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Regenerada (1893)

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De mãos póstas, á luz de frouxos cyrios
Rézas para as Estrellas do Infinito,
Para os Ázues dos sideraes Empyreos
Das Orações o doloroso rito.

Todos os mais reconditos martyrios,
As angustias mortaes, teu labio afflicto
Soluça, em préces de luar e lyrios,
N'um trémulo de phrases inaudito.


Olhos, braços e labios, mãos e seios,
Presos d'estranhos, mysticos enleios,
Já nas Magoas estão divinisados.

Mas no teu vulto ideal e penitente
Paréce haver todo o calôr vehemente
Da fébre antiga de gentis Peccados.