Suspiros (Manuel Botelho de Oliveira)

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Quando o fogo se inflama,
Sobe ao Céu natural a nobre chama;
Verás o mesmo efeito,
Divina Anarda, no amoroso peito,
Que em brando desafogo
Sobe o suspiro ardente de meu fogo
A teu luzido rosto; e não me admiro,
Pois é teu rosto Céu, chama o suspiro.