Tradução:Relato de Contos por Rebbe Nachman de Breslov/12

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Conto 12: O "Baal-Tefila" (O Mestre da oração)[editar]

["O Baal Tefilá" (Mestre da oração)][editar]

Certa vez havia um "Baal-Tefila" ("Possuidor do dom da reza"), que estava sempre ocupado com rezas e cantos e louvores à D'-s Abençoado Seja Ele. E ele vivia fora do povoado. E era o seu costume, que ele ia às vezes ao povoado e ele costumava ir até alguma pessoa, e de certo ele costumava ir à pessoas humildes, ou seja pessoas pobres e similares. E ele costumava começar a conversar com essas pessoas sobre o objetivo de todo o mundo. Pois na verdade não há nenhum objetivo no mundo senão o de servir à D'-s enquanto estamos vivos. E de passar os anos apenas com rezas à D'-s Abençoado Seja Ele e com cantos e louvores à D'-s Abençoado Seja Ele etc...

E ele costumava conversar muito com as pessoas, conversas tais que os despertassem. Até que sua conversa entrasse dentro dos seus corações. Até que a pessoa ficasse com vontade de se juntar à ele. E logo que a pessoa ficava com vontade ele logo a levava e a conduzia ao seu local que ele tinha fora do povoado (ou seja, fora do povoado não onde as pessoas viviam). Pois o "Baal-Tefila" escolhera para si um local fora do povoado e lá havia uma fonte e árvores e lá também haviam frutas. E eles costumavam comer as frutas. E em relação à roupas eles não se importavam nem um pouco, como se ia se ia.

E assim costumava ser o costume do "Baal-Tefila" sempre, que ele costumava ir ao povoado e costumava convencer pessoas de ir no seu caminho, que eles apenas servissem à D'-s Abençoado Seja Ele, que elas se ocupassem apenas com rezas etc... e quem o escutava ele costumava levá-lo e costumava conduzí-lo até o seu local fora mencionado. E lá eles costumavam se ocupar apenas com rezas, cantos e louvores à D'-s Abençoado Seja Ele e confissões, jejuns, penitências, arrependimentos e similares. E o "Baal-Tefila" costumava lhes dar os seus escritos (ou seja, livros) que ele tinha de rezas, cantos, louvores e confissões. E eles costumavam se ocupar com isso sempre até que já se costumava ter entre essas pessoas, que ele trouxera para lá, alguns que também já podiam trazer pessoas até D'-s Abençoado Seja Ele. E ele costumava às vezes dar permissão à algumas de suas pessoas para que elas também fossem até o povoado e despertassem pessoas à D'-s Abençoado Seja Ele. Para que eles apenas servissem à D'-s Abençoado Seja Ele. Assim o "Baal-Tefila" conduzia à todos, e costumava cada vez atrair suas pessoas.

E costumava tirá-los do povoado, conforme mencionado. Até que se fez um rumor no mundo (ou seja, o fato foi percebido pelo mundo) e a coisa começou a se tornar famosa, pois de repente pessoas estavam sumindo do país e não se sabia onde elas tinham ido. Para um sumiu um filho e para outro um sobrinho e não se sabia onde eles estavam. Até que se descobriu que havia um "Baal-Tefila" que ia e convencia pessoas para D'-s Abençoado Seja Ele. Porém, capturá-lo não era possível, pois o "Baal- Tefila" costumava agir com grande sabedoria e costumava se apresentar para cada um de uma forma diferente. Para esse ele se apresentava como um pobre homem, e para esse como um comerciante e para esse ele se apresentava novamente diferente.

E fora isso, quando ele costumava vir conversar com uma pessoa, quando ele percebia que ele não conseguiria atingir com essa pessoa aquilo que ele queria, ele costumava confundir a pessoa com a conversa até que não se podia perceber nem um pouco que ele intencionava isso, ou seja que ele o aproximasse para D'-s Abençoado Seja Ele. E não se podia tomar consciência que ele intencionava isso, apesar de na verdade toda a sua intenção era apenas isso. Pois o que ele conversava e dizia às pessoas ele não intencionava senão isso, ou seja, que ela se aproximasse de D'-s Abençoado Seja Ele. Só que quando ele entendia que ele não conseguiria convencer a pessoa, ele então costumava contorná-la assim e confundí-la com a conversa que o outro pensasse que ele não queria nada disso (e por isso não se conseguia capturar o "Baal-Tefila").

E "Baal-Tefila" se ocupava sempre com isso , conforme mencionado, até que se fez um rumor e uma fama pelo mundo. E queriam capturá-lo, só que não era possível, conforme mencionado. E o "Baal-Tefila" com seus homens se estabeleceram fora do povoado. E eles se ocupavam apenas com rezas, cantos e louvores à D'-s Abençoado Seja Ele e confissões, jejuns, restrições e arrependimentos. E o assunto do "Baal-Tefila" era que ele podia sustentar cada um (ou seja, ele dava para cada um o que ele precisava). Quando ele compreendia em algum dos seus homens que de acordo com o seu intelecto ele precisava no serviço de D'-s andar vestido com roupas de ouro, ele então lhe providenciava e assim ao contrário. Certa vez se aproximou dele um ricaço e ele o retirou do povoado e ele compreendeu que o ricaço precisava andar com roupas rasgadas. E ele então assim o dirigiu, assim como ele sabia. De acordo com'o que cada um precisava ser conduzido assim ele o sustentava. E para as pessoas às quais ele aproximou à D'-s Abençoado Seja Ele, um jejum e a maior das abstinências eram para elas mais preciosos do que todos os prazeres do mundo pois eles tinham prazer na maior das abstinências ou em um jejum mais do que em todos prazeres do mundo.

[A Terra da Riqueza][editar]

E veio o dia, e havia um país onde lá havia uma grande riqueza. Eles todos eram ricos, só que a conduta do país era muito baixa, pois tudo para eles era conduzido de acordo com a riqueza. Cada posição e cada honra era medida apenas de acordo com a riqueza deles. Estabeleceu-se entre eles que esse que possuísse milhares ou dezenas de milhares de dinheiro teria essa posição essa honra, e esse que possuisse tanto e tanto dinheiro teria uma outra posição. E assim todas as posições entre eles eram todas de acordo com o dinheiro que cada um tinha. E esse que tinha tantos e tantos milhares e dezenas de milhares, de acordo com o que fora estabelecido lá entre eles, esse já era um rei. E assim eles tinham bandeiras. E esse que tinha tanto assim de dinheiro ficava com essa bandeira, e atingia a posição e a honra dessa bandeira, e esse que tinha tanto assim de dinheiro ficava com uma outra bandeira e atingia a posição dessa outra bandeira. Tudo de acordo com o dinheiro deles. E foi também estabelecido entre eles quanto dinheiro ele deveria ter para ter a posição dessa bandeira, e quanto dinheiro ele deveria ter para que ele já pudesse pertencer à uma outra bandeira, e lá possuir determinada posição e honra. E assim cada honra da pessoa e sua posição eram todos de acordo apenas com o dinheiro que ele possuia, assim como foi entre eles estabelecido para cada posição e honra, quanto dinheiro precisava-se ter. E assim foi estabelecido entre eles que se ele tivesse apenas tanto dinheiro ele era um homem vulgar, e se ele tivesse ainda menos ele então já não era considerado homem, ele era apenas um animal ou um pássaro (ou seja, ele era apenas um animal que tinha o rosto de um homem). E havia entre eles animais e pássaros, ou seja, se ele tivesse apenas uma quantidade de dinheiro ele erapenas um leão, ou seja um leão humano, e se ele tivesse uma quantidade de dinheiro ainda menor ele era apenas um pássaro. E assim eles tinham outros animais e pássaros. Pois esse que tinha pouco dinheiro esse não era considerado homem entre eles, ele era apenas um animal ou um pássaro, pois para eles o principal era o dinheiro, e a posição e a honra de cada um era apenas de acordo com o dinheiro.

E se falava pelo mundo que existia um país assim. E o "Baal-Tefila" deu um grande suspiro por isso, e ele disse: "Quem sabe até quando essas pessoas podem seguir assim!" E haviam pessoas do seu grupo que sem lhe perguntar nenhuma opinião, se levantaram e foram até o país para retirá-los disso, pois eles (ou seja, o grupo "Baal- Tefila") tinham uma grande misericórdia do país, por eles terem se desviado tanto pela cobiça ao dinheiro, e especialmente por o "Baal-Tefila" ter dito que eles poderiam se desviar ainda mais. Por isso o grupo do "Baal-Tefila" foi até o país, talvez eles pudessem retirá-los de suas bobagens.

Então eles chegaram dentro do país e eles foram, de certo, até pessoas pequenas que eram chamadas lá entre eles de animais e eles começaram a conversar com eles, de que na verdade o dinheiro não era nenhum objetivo e que o objetivo principal era apenas o de servir à D'-s Seja Ele etc… e eles não os escutavam em nada, pois já estava entre eles muito enraizada em suas mentes a idéia de que o principal era apenas o dinheiro. E assim eles conversaram com outro e ele também não os escutou. E eles queriam continuar a conversar com ele e então ele lhes respondeu (ou seja, a pessoa com quem eles conversavam lhes respondeu): "Eu não tenho mais tempo para conversar com vocês". E eles 1he perguntaram: "Por quê?" E ele lhes respondeu: "Porque nós todos precisamos sair desse país para um outro país, pois nós vimos que o principal objetivo é apenas o dinheiro e por isso ficou combinado entre nós que nós iríamos para um país assim onde lá se faz dinheiro (ou seja, lá tem uma terra assim da qual se faz ouro e prata). Por isso nós todos precisamos agora ir para esse país".

E também ficou decidido entre eles que eles queriam ter também estrelas e signos (ou seja, estrelas e signos que existem no céu), ou seja, que esse que tinha tanto e tanto dinheiro, de acordo com o que eles estabeleceram, esse então seria uma estrela pois como ele tinha tanto dinheiro assim, ele então tinha a força dessa estrela, pois através dessa estrela crescia o ouro, pois a existência da terra de onde se faz o ouro é devido às estrelas pois através delas crescem lá uma certa assim da qual se faz o ouro. E quando uma pessoa tinha tanto dinheiro ele tinha então a força dessa estrela e por isso ele próprio era uma estrela (assim eles todos diziam no país, de acordo com a visão incorreta deles do dinheiro). E assim eles diziam que eles queriam ter também signos, ou seja caso alguém tivesse tanto e tanto dinheiro, de acordo com o que eles tinham estabelecido lá, então ele seria um signo. E assim eles fizeram para eles anjos, tudo de acordo com o dinheiro. Até que ficou estabelecido entre eles que eles teriam também deuses. Que esse que tivesse tanto dinheiro, tantos e tantos milhares e dezenas de milhares, de acordo com o que eles tinham estabelecido lá, esse seria um deus, pois se D'-s lhe Deu tanto dinheiro ele próprio era um deus.

Depois eles disseram que não lhes era nem um pouco adequado viver no ar desse mundo e que eles não precisavam ficar juntos com outras pessoas para que eles não se impurificassem, pois as outras pessoas do mundo eram todas impuras perto deles. Por isso eles decidiram entre eles que eles iriam procurar montanhas muito altas que eram mais altas do que todo o mundo e que eles iriam se estabelecer lá para que eles ficassem mais elevados do que o mundo. Então eles enviaram pessoas para que procurassem altas montanhas. E eles encontraram montanhas muito altas e todo o país foi e se estabeleceu lá nas altas montanhas, ou seja, em uma montanha se estabeleceu um grupo de pessoas do país (ou seja, uma cidade) e assim em uma outra montanha etc… e eles fizeram em torno da montanha uma grande proteção e grandes escavações em torno das montanhas, até que não era possível que viesse alguém até eles, pois não havia senão um caminho secreto para a montanha, de forma que nenhuma outra pessoa poderia chegar até eles. E assim na outra montanha e assim em todas as montanhas eles fizeram defesas etc…, conformemencionado. E eles colocaram guardas longe da montanha para que ninguém pudesse chegar até eles.

E eles se estabeleceram lá na montanha e se conduziram dessa forma conforme mencionado. E eles tinham muitos deuses, ou seja, de acordo com o dinheiro, conforme mencionado. Pois para eles principal era o dinheiro. E desde que através de muito dinheiro se era um deus entre eles, eles tinham medo de assassinatos e roubos, pois cada um poderia ser um assassino ou um ladrão para se tornar um deus através do dinheiro que ele roubasse. Só que eles diziam que como esse que tem muito dinheiro é um deus, ele então se guardaria contra roubos e assassinatos. Eles estabeleceram serviços e para sacrificios, para sacrificarem sacrifícios e rezarem aos seus deuses, para que através disso eles ganhassem dinheiro. E eles costumavam sacrificar seus homens como sacrifícios e eles costumavam se auto sacrificar aos seus deuses para que eles fizessem parte desses deuses e mais tarde eles reencarnariam e seriam muito ricos. Pois a fé principal entre eles era o dinheiro e eles tinham serviços e sacrificios e incensos com os quais eles costumavam servir aos seus deuses (ou seja, esses que tinham muito dinheiro). E apesar disso o país era certamente repleto de assassinatos e roubos. Pois esses que não acreditavam nos serviços eram então um assassino e um ladrão para ter dinheiro, pois o principal entre eles era o dinheiro, pois através do dinheiro podia-se comprar tudo, comida, roupas e as coisas principais da vida das pessoas vêm através do dinheiro. Por isso, dinheiro era entre eles a fé principal (assim era sempre a forma tola e desviada deles de pensar). E sempre providenciavam para que entre eles não se perdesse nenhum dinheiro, pois o dinheiro era para eles toda a fé e o deus deles. Ao contrário, precisava-se providenciar que se trouxesse ao país dinheiro de outros lugares. E costumavam sair deles comerciantes para comerciar em outros países, para ganhar dinheiro para trazer mais dinheiro para dentro do país. E caridade, era certamente uma grande proibição entre eles, pois como se podia dar um dinheiro que D'-s lhe Dera? Quando isso era entre eles o principal, de que se tivesse dinheiro! Como se podia dar isso? Portanto isso era certamente entre eles uma proibição, de se dar caridade.

E eles tinham oficiais, ou seja, pessoas que eram apontadas para checar cada um deles se ele tinha tanto dinheiro como ele dizia. Pois cada um precisava mostrar sua riqueza toda vez, para que ele permanecesse em sua posição e em sua honra, que ele tinha de acordo com o seu dinheiro (ou seja, todos os ricos que eram entre eles deuses ou estrelas etc… ou anjos etc… por causa do seu dinheiro, costumava-se cada vez requisitá-los de mostrar se eles tinham tanto dinheiro assim, se eles não eram deuses sem razão etc..., e pessoas eram indicadas para verificar isso toda vez). E às vezes acontecia entre eles de se passar de um animal para um homem ou de um homem para um animal, ou seja, quando um tinha riqueza ele já era transformado em homem. E de um homem se passava para um animal, pois ele já não tinha mais nenhum dinheiro. E assim ao contrário. Quando se tinha dinheiro então ele passava de animal para homem, e assim era em cada posição, pois para eles tudo era de acordo com o dinheiro (e também ocorria, de que às vezes um se transformava em deus, pois ele já tinha tanto dinheiro), e eles costumavam ter as faces e os retratos de seus deuses (ou seja, desses que tinham tanto dinheiro) e cada um tinha os retratos, os quais eles costumavam abraçar e beijar, pois o dinheiro era para eles todo o trabalho deles e toda a fé deles.

E os homens do "Baal-Tefila" (que estiveram antes no país, conforme mencionado), eles voltaram aos seus lugares e contaram ao "Baal-Tefila" das bobagens do país. Como que eles se tornaram tão tolos e se desviaram tanto na cobiça ao dinheiro, e e que eles já queriam abandonar o país para um outro país (onde lá se fazia dinheiro, conforme mencionado) e que eles já queriam fazer para si estrelas e astros (conforme mencionado) E "Baal- Tefila" disse que ele temia de que eles não se desviassem mais e mais ainda. Mais tarde ouviu-se que eles já tinham feito deuses (conforme mencionado).

Então o "Baal-Tefila" disse que "justamente isso eu quiz insinuar e era disso que eu tinha medo" (ou seja, isso que ele costumava falar que ele temia que eles se desviassem mais ainda, era isso que ele insinuava) . E o "Baal- Tefila" teve uma grande pena deles, então ele pensou consigo mesmo que ele iria lá pessoalmente, talvez ele os retirasse de suas tolices. E o "Baal- Tefila" foi para lá. E ele chegou até os guardas que estavam em torno de cada montanha (conforme mencionado), e os guardas eram certamente pessoas baixas que eram permitidas de permanecer em contato com o ar do mundo, pois as pessoas que tinham posições por causa do seu dinheiro, eles não podiam nem um pouco se misturar com o mundo e não podiam permanecer na atmosfera do mundo, para que não se impurificassem com o ar de suas bocas (ou seja, para esse país idiota, o mundo era todo impuro comparado com eles, conforme mencionado). Portanto os guardas que permaneciam fora da cidade eram certamente pessoas baixas, só que os guardas também tinham os retratos (dos seus deuses), e eles costumavam abraçar os retratos e beijá-los todo tempo, pois para eles também a principal fé era o dinheiro.

E o "Baal-Tefila" chegou até um guarda. E começou a conversar com ele sobre o objetivo, de que o principal objetivo era apenas o de servir à D'-s, estudar a Torá (Livro sagrado), e fazer bons atos, e que o dinheiro era uma bobagem completa, e que não era nenhum objetivo etc… E o guarda não lhe escutou nem um pouco, pois já estava entre eles enraizado há muitempo de que o principal era apenas o dinheiro, conforme mencionado. E assim o "Baal-Tefila" foi para todos os guardas. E assim falou com todos eles e eles não lhe escutaram em nada. Então "Baal-Tefila" pensou consigo mesmo, e entrou cidade à dentro, que se situava sobre uma montanha (conforme mencionado). E assim que ele chegou dentro da cidade foi entre eles uma grande novidade e eles lhe perguntaram: "Como foi que você entrou aqui dentro?" Pois nenhuma pessoa podia se aproximar deles, conforme mencionado. E ele lhes respondeu: "Por que vocês me perguntam? Afinal eu já entrei".

Então o "Baal-Tefila" começou a conversar com um deles sobre o objetivo do mundo, de que o dinheiro não era nenhum objetivo etc... (assim como era seu costume) e a pessoa não lhe escutou em nada. E assim com outro e assim com todos (ou seja, ninguém o escutou), pois entre eles já estavam todos tão desviados em suas tolices que eles já não escutavam à ninguém. E para eles era algo incrível que se encontrasse uma pessoa que viesse até eles e lhes falasse assim, totalmente contrário à é deles. Então eles perceberam que esse deveria ser o "Baal- Tefila", pois eles já tinham ouvido que existia um "Baal-Tefila" assim no mundo, pois o assunto do "Baal-Tefila" já era famoso no mundo (conforme mencionado) e costumavam chamá-lo pelo mundo "O Piedoso Baal-Tefila". Só que eles não conseguiam pegá-lo, pois ele se disfarçava para cada um de forma diferente. Para esse ele aparecia como um comerciante, e para esse como um homem pobre etc…, conforme mencionado, e ele logo saia de lá (ou seja, ele se afastava deles).

[O Guerreiro (O Homem Forte)][editar]

E veio o dia e havia um Bravo [gibbor, lit. poderoso; Forte] com o qual se juntaram vários bravos [gibborim]. E o Bravo com os seus bravos foi e conquistou países. Bravo não queria senão submissão (ou seja, que se submetessem à ele) e quando o país costumava se entregar à ele, então ele costumava deixá-los, e senão, costumava destruí-los. E ele ia e sempre conquistava (ou seja, pegava) países. E ele não queria nenhum dinheiro, apenas submissão, que se submetessem à ele. E o procedimento do Bravo era, que ele costumava enviar ao país seus bravos quando ele ainda estava cinquenta milhas distante do país, para que eles se entregassem à ele, e assim ele sempre conquistava países.

E os comerciantes do país da riqueza, mencionado acima, que costumavam negociar em outros países, conforme mencionado, esses comerciantes vieram às suas casas e contaram sobre o Bravo. E recaiu sobre eles um grande medo. Apesar de que eles concordariam de se submeter à ele. Só que eles ouviram que ele desprezava o dinheiro e que ele não queria nenhum dinheiro, e isso era para eles contra a fé deles, e por isso eles não podiam se entregar à ele, pois isso era para eles como um extermínio, pois ele não acreditava nem um pouco na fé deles, ou seja, no dinheiro. E eles tinham muito medo dele. E eles começaram a fazer serviços e a sacrificar sacrifícios aos seus deuses (ou seja, para aqueles que tinham muito dinheiro) e pegaram um animal (ou seja, uma pessoa que tinha pouco dinheiro, que era entre eles considerado um animal) e o sacrificaram como um sacrifício aos seus deuses (conforme mencionado). E assim eles fizeram seus outros serviços (ou seja, as coisas com as quais eles costumavam servir seus deuses). E o Bravo cada vez mais se aproximava dele ele começou a enviar seus bravos até eles para saber o que eles queriam, assim como era o seu costume, conforme mencionado. E recaiu sobre eles um grande medo e eles não sabiam o que fazer.

Então os comerciantes lhes deram um conselho. Pois eles tinham estado em um país onde todo o país eram deuses e viajavam com anjos, ou seja, nesse país todo o país, do menor ao maior eram todos extraordinariamente grandes [vild-groiss, lit. "selvagemente-grande"] ricaços, que até o menor do país era um deus (de acordo com a tolice deles, pois o menor do país era tão rico e tinha tanto dinheiro, quantidade tal, que conforme estabelecido entre eles, com tanto dinheiro assim já se era um deus, conforme mencionado). E eles viajavam com anjos, pois seus cavalos eram cobertos com uma riqueza tão grande, com ouro e similares, que a cobertura de um cavalo (desse país) atingia a quantidade do que entre eles possuia um anjo (ou seja, com uma quantidade assim de dinheiro como a que uma cobertura de um cavalo valia nesse país, já se era entre eles, com tanto dinheiro assim, um anjo). Portanto eles viajavam com anjos, eles juntavam três pares de anjos e viajavam com eles. "Sendo assim, vocês devem enviar para esse país e eles certamente irão ajudá-los, pois eles são todos deuses". (Tudo isso foi o conselho dos seus comerciantes). E o conselho muito lhes agradou, pois eles acreditaram que eles certamente seriam ajudados por esse país, pois lá eles eram todos deuses, conforme mencionado.

E o "Baal-Tefila" pensou consigo mesmo que iria novamente para o país, talvez ele os retirasse da tolice deles. E ele foi para lá. E ele chegou até os guardas, e ele começou a conversar com um guarda, assim como era o seu costume. E o guarda contou-lhe sobre o Bravo. E que eles tinham um grande medo dele. E o "Baal-Tefila" lhe perguntou: "O que vocês pretendem fazer?E o guarda lhe contou a coisa conforme mencionado, que eles queriam enviar para o país onde todos eram deuses etc... conforme mencionado.

E o "Baal-Tefila" riu muito dele e lhe disse: "Isso é uma grande tolice, pois eles são pessoas assim como nós (ou seja, país para onde eles queriam enviar, eram todos apenas pessoas), e eles com seus deuses são apenas pessoas e não há nenhum deus lá, Existe apenas Um D'-s no mundo, Esse que tudo Criou e à Ele apenas se precisa servir e para Ele precisa-se rezar e apenas isso é o principal objetivo no mundo". E palavras similares falou o "Baal-Tefila" com o guarda e o guarda não lhe escutou em nada, pois já era enraizado entre eles a tolice deles há muito tempo, conforme mencionado.

Porém continuou argumentando muito com ele, até que no final o guarda lhe perguntou: "O que mais eu posso fazer? Eu sou apenas um". E isso já parecia como que um sinal de arrependimento, pois a conversa que o "Baal-Tefila" teve anteriormente com o guarda e a conversa que ele teve agora se juntaram até que mecheram um pouco com ele (pois a resposta que o guarda respondeu, "O que eu posso fazer etc...", isso demonstrava que a conversa do "Baal-Tefila" já começava a penetrar um pouco dentro do seu coração).

E assim o "Baal-Tefila" foi até outro guarda. E também conversou com ele conforme era o seu costume, conforme mencionado, e ele também não lhe escutou e no final ele também lhe respondeu assim conforme mencionado: "Eu sou apenas um, etc…", conforme mencionado. E assim todos os guardas lhe deram essa resposta no final.

Depois o "Baal- Tefila" entrou cidade à dentro, e começou novamente a conversar com eles, conforme era o seu costume, que eles estavam todos em um grande engano e que o dinheiro não era nenhum objetivo e que o objetivo principal era de se ocupar apenas com o estudo da "Torá", com as rezas etc... E eles não lhe escutaram, pois eles já estavam todos muito imersos no dinheiro já fazia um longo tempo. E eles lhe contaram do Bravo e que eles queriam enviar para o país onde todos eram deuses etc…, conforme mencionado. E ele também riu deles e ele lhes disse que isso era uma tolice e que eles todos eram pessoas e que eles não podiam ajudá-los pois eles eram pessoas e eles não eram deuses por completo e que Existia apenas Um D'-s Abençoado Seja Ele etc. E em relação ao Bravo ele lhes disse (com essas palavras): "Será que não é o Bravo...?" (Assim como alguém se questiona se esse não é aquele que ele conhece). E eles não entenderam o que ele queria dizer. E assim ele foi de um para outro e conversou assim com todos eles, conforme mencionado. E em relação ao Bravo ele falou para cada um: "Será que não é o Bravo...?", etc…, conforme mencionado. E eles não entenderam suas palavras, o que ele queria dizer.

Nesse ínterim, se fez na cidade um rumor de que havia alguém que falava assim, que ridicularizava a fé deles e dizia que Existia apenas D's Abençoado Seja Ele etc…, e em relação ao Bravo ele dizia: "Será que não é o Bravo...?" etc…, conforme mencionado. Então eles compreenderam que esse certamente deveria ser o "Baal-Tefila", pois o "Baal-Tefila" já era famoso entre eles, conforme mencionado. Então foi ordenado que o procurassem e o capturassem, apesar de ele costumar se disfarçar cada vez de forma diferente (ou seja, certa vez ele se disfarçava de comerciante e certa vez como um pobre homem etc.,, por causa disso não o conseguiam pegar, conforme mencionado, só que eles também sabiam disso, que o "Baal-Tefila" se disfarçava cada vez de forma diferente. Sendo assim eles ordenaram de procurá-lo e capturá-lo. E então o procuraram até que o capturaram (ou seja, o "Baal -Tefila") e o trouxeram até os seus mais idosos. E eles começaram a conversar com ele. E ele também falou-lhes assim, conforme mencionado: "Vocês estão todos em um engano, e em uma grande tolice e isso não é nenhum objetivo, ou seja, o dinheiro não é nenhum objetivo, Existe apenas Um Único, Abençoado Seja Ele, ou seja o Criador Seja Ele que Criou tudo e apenas à Ele devemos servir, e o dinheiro é uma grande tolice, etc… E o país que vocês dizem que são todos deuses, eles não podem vos ajudar em nada, pois eles são apenas pessoas etc…" (Assim lhes disse o "Baal-Tefila").

E eles o consideraram como um louco, pois todo o país já estava tão imerso no dinheiro e já estava tão desviado nesse engano, que aquele que falasse algo contra a tolice deles era considerado entre eles como louco.

[O rei e a mão][editar]

Então eles lhe perguntaram: "O que significa isso que você fala sobre o Bravo: "Será que não é o Bravo...?", conforme mencionado. E ele lhes respondeu: "Eu estive com um rei e esse rei havia perdido um Bravo e se esse for o Bravo então eu o conheço. Fora isso, o fato de que vocês confiam no país que vocês dizem que eles são todos deuses isso é uma besteira pois eles não podem nos ajudar em nada, pelo contrário, isso será apenas a vossa destruição caso vocês confiarem neles". Então eles lhe disseram: "De onde você sabe isso (que o país não os pode ajudar e que eleseriam destruídos através disso)?"

E ele lhes respondeu: "Porque o rei, com quem eu estive, ele tinha uma "Mão", ou seja, o rei tinha algo assim como uma mão com cinco dedos e com todos os traçados (ou seja, todos os sinais e marcas) que se encontram em uma mão. E a "Mão" era o mapa de todos os mundos e tudo estava configurado na "Mão". Pois nas linhas e marcas da "Mão" estavam configurados todos mundos, como que cada mundo se posicionava com todas as coisas de cada mundo em detalhes, tudo se encontra na "Mão". Assim como está desenhado em um mapa (assim como esses que eram peritos em mapas sabiam, ou seja, está desenhado em um papel cada cidade e cada país e cada rio e assim outras coisas, montanhas, florestas etc…, e em cada coisa está escrito que essa é essa cidade e esse é esse país etc…), assim estava desenhado na "Mão" todos os mundos através das linhas e marcas da "Mão". E nas marcas da "Mão" haviam assim como que letras. Assim como no mapa se encontram escritas letras em cada coisa para que se saiba o que isso é, ou seja, para que se saiba que essa é essa cidade e esse é esse rio e assim outras coisas.

Exatamente assim estava registrado nas linhas da "Mão", assim como letras e as letras estavam posicionadas em cada coisa que estava configurada na "Mão", para que se soubessem que cada coisa que lá estava desenhada significava. E assim cada país separadamente e cada cidade e todos rios e pontes e montanhas e outras coisas (que se encontram no mundo e em todos os mundos), tudo estava registrado na "Mão" através das linhas e marcas da "Mão". E em cada coisa estavam letras que indicavam que isso era essa coisa e isso era essa coisa etc… E assim todas as pessoas que caminhavam em cada país e todos os seus acontecimentos (ou seja, tudo que se passava com a pessoa durante a sua vida) tudo estava desenhado na "Mão".

E lá estava traçado até mesmo todos os caminhos de um país para o outro de um local para o outro e por causa disso eu soube o caminho para chegar aqui dentro dessa cidade, à qual nenhuma pessoa pode chegar (pois o país do dinheiro cavara trincheiras ao redor de suas cidades e ninguém podia chegar até eles, conforme mencionado), assim se vocês quizerem me enviar para uma outra cidade, eu sei o caminho. Tudo isso através da "Mão". E assim estava desenhado na "Mão" o caminho de um mundo para outro, pois existe um caminho que através desse caminho pode-se ir da terra para o céu (pois da terra para o céu não se pode ir pois não se sabe o Caminho, e lá estava desenhado caminho pelo qual pode-se atingir o céu) e se encontrava lá todos os caminhos existentes entre um mundo e outro mundo, pois Elias partiu para o céu através desse caminho que estava desenhado lá e nosso Mestre Moisés subiu ao céu por um outro caminho e lá também estava desenhado esse caminho e assim Enoque subiu ao céu, só que por um outro caminho e lá também estava desenhado esse caminho e assim de um mundo para o outro (mais elevado) estava tudo desenhado na "Mão" através das linhas e marcas da "Mão".

E na "Mão" estava desenhado cada coisa como que ela era na época que o mundo foi criado e como que ela é agora e como que ela será mais tarde. Como por exemplo Sodoma, estava lá registrada como que a cidade era no começo, antes de ter sido destruída, e também estava registrado lá como que Sodoma fora destruíd, assim como uma cidade é destruída, e também estava lá registrada Sodoma como ela aparenta agora, após terem-na destruída. Pois na "Mão" estava registrado o que havia e o que existe agora e o que existirá. E lá na "Mão" eu vi que o país, vocês falam deles que eles são todos deuses, com todas as pessoas às quais eles virão ajudá-las (ou seja, que o país vai ajudá-los) vão todos eles juntos ter uma destruição". (Assim o "Baal-Tefila" contou tudo isso para eles).

E a coisa foi para eles uma novidade espantosa, pois parecia que eram palavras verdadeiras, pois se sabia que em um mapa estão registradas todas as coisas, e eles compreenderam que suas palavras eram verdade pois algo assim não se podia inventar, pois pode-se ver que pode-se juntar duas linhas de uma mão e se formar uma letra. Por isso eles compreenderam que isso não era nenhuma coisa inventada e isso foi para eles uma novidade espantosa. E eles lhe perguntaram: "Onde está o rei? Quem sabe ele nos mostra um caminho para encontrarmos dinheiro".

E ele lhes respondeu: "vocês ainda querem dinheiro! (de uma forma assim como alguém que se espanta e que se irrita). De dinheiro não falem mais!" E eles lhe perguntaram: "Apesar disso, diga-nos onde está o rei?" E eles lhes respondeu: "Eu também não sei do rei onde ele está. E a estória foi assim:

[O líder da oração diz à cidade sobre o rei Etc.][editar]

Certa vez havia un rei e uma rainha e eles tinham uma filha única. E se aproximou a época em que precisavam fazer um casamento para ela. Então foram estabelecidos conselheiros para dar um conselho sobre quem deveriam dar para ela, e eu também estava lá entre conselheiros (ou seja, o "Baal-Tefila" que estava contando isso tudo para eles), pois o rei gostava de mim. E o meu conselho foi que lhe dessem o Bravo pois o Bravo nos tinha feito muitos favores, pois ele tinha conquistado muitos países, e por isso era adequado lhe dar a filha do rei como esposa. E o meu conselho foi muito apreciado e eles todos concordaram com isso e se fez lá uma grande alegria por terem encontrado um noivo para a filha do rei. E fizeram um casamento para a filha do rei com o Bravo. E a filha do rei teve uma criança e essa criança era de uma beleza extraordinária que não era nenhuma beleza humana e seus cabelos eram de ouro e tinham todas as cores, e seu rosto era como o sol e seus olhos eram luzes e esse filho nasceu com grande sabedoria pois se observou nele, logo que ele nasceu, que ele já era um grande sábio, pois quando as pessoas conversavam, lá onde se deveria rir ele ria e assim dessa maneira em outros assuntos. Se reconheceu nele que ele era um grande sábio.

Só que ele ainda não tinha os movimentos de um adulto, ou seja, ele não podia falar e assim outras coisas, porém isso se podia ver logo, que ele já era um grande sábio. E com o rei havia um Orador, ou seja uma pessoa que tinha o dom da palavra, da língua, da retórica, que podia falar palavras bonitas, muito belas palestras e cantos e louvores para o rei. E o Orador era por si mesmo um orador agradável, só que o rei mostrou-lhe o caminho e o meio de onde ele obter o poder da sabedoria da oratória, e através disso ele passou a ser um orador extraordinariamente grande. E o rei também tinha um sábio. E o Sábio era por si mesmo um sábio, só que o rei lhe mostrou um caminho me de onde ele poderia obter sabedoria e através disso ele passou a ser um sábio extraordinariamente grande.

E assim o Bravo era por si mesmo um bravo, só que o rei lhe mostrou o caminho de onde ele poderia obter a bravura e através disso ele passou a ser um bravo extraordinariamente grande. Pois existe uma espada que está suspensa no ar e essa espada tem três forças: quando se eleva a espada então todos os generais do exército fogem e eles então já têm consequentemente uma derrota (ou seja, os inimigos), pois quando os generais fogem e não há ninguém para conduzir a guerra, eles portanto já têm certamente uma derrota. Só que, apesar disso, é possível que os que sobraram possam ainda aguentar a guerra. Assim, a espada tem duas pontas e elas têm duas forças, e através de uma ponta eles todos caem, e através da outra ponta eles se apoderam de uma doença ("Dor", ou seja, o inimigo contra o qual se faz a guerra), ou seja eles se tornam magros e a carne deles cai como é próprio dessa doença, D'-s nos Livre. E através desse movimento que se faz com a espada lá onde ela está, os inimigos recebem tudo isso conforme mencionado, ou seja com isso que se faz com uma ponta os inimigos sofrem uma total destruição. E com isso que se faz com a outra ponta os inimigos obtém a doença conforme mencionado. E o rei mostrou ao Bravo o caminho que existe até a espada e de lá ele recebeu sua grande bravura.

E à mim o rei também mostrou o caminho de onde obter as minhas coisas. E eu peguei de lá aquilo que eu precisava (ou seja, o "Baal-Tefila" que contava tudo isso disse que o rei também mostrara para ele o caminho de onde pegar suas coisas, ou seja, a reza).

E assim o rei tinha um Querido Fiel (ou seja, um bom amigo e devoto) que era muito estimado pelo rei e eles se gostavam muito. Eles se gostavam tanto até que eles não podiam ficar um sem o outro ou ficar sem se ver um ao outro nem sequer uma hora. Só que existem momentos em que as pessoas precisam se separar, então eles tinham retratos onde lá estava desenhado ambas suas faces e assim eles costumavam se agradar (ou seja, ter prazer e alegria) com os retratos nos momentos em que eles não podiam se ver. E esses retratos eram desenhados de forma a mostrar como o rei e o Querido Fiel se gostavam e como eles se beijavam e se abraçavam com grande afeição. E os retratos possuiam uma virtude de que aquele que olhasse para os retratos recebia uma grande afeição (ou seja, a virtude do amor era recebida quando se olhava para os retratos). E o Querido Fiel também recebeu esse amor (ou seja, essa afeição) do local onde o rei lhe mostrara.

E veio a época em que todos eles foram cada um para o seu local, para que retirassem de lá o poder para sua tarefa, ou seja, o Orador e o Bravo e toda a equipe do rei foram cada um para o seu local para que lá renovassem a sua força. E veio o dia em que houve uma grande tempestade (ou seja, um vento furioso) no mundo. E tempestade confundiu (ou seja, misturou) todo mundo. E ela transformou o mar em seca e a terra seca em mar. E o deserto em povoado e o povoado em deserto. E ela transformou todo o mundo. E a tempestade entrou dentro da casa do rei. E a tempestade não fez nada lá (ou seja, ela lá não causou nenhum dano ao rei), só que ela entrou (a tempestade) e levou a criança da filha do rei, mencionada anteriormente. E nesse estrondo, logo que ela levou essa querida criança, filha da raínha imediatamente o seguiu (ou seja, a filha da raínha imediatamente começou a correr atrás da criança para recuperá-la. E ela também se perdeu e não se sabe onde), e assim a raínha , e assim o rei foram todos seguir atrás da criança até que eles todos se separaram e não se sabe onde eles estão. E nós todos não estávamos presentes lá pois nós tínhamos ido cada um para o seu local para renovar as nossas forças, conforme mencionado, e quando nós voltamos nós já não os encontramos, conforme mencionado. E a "Mão" também se perdeu nessa ocasião.

E desde então nós todos ficamos separados e nós já não podemos ir, cada um de nós, para o seu local para renovar a nossa força, pois como o mundo já foi revirado, já se precisa agora de novos caminhos, e portanto nós já não podemos novamente ir cada um ao seu local para receber a sua força. Só que a marca que ficou em cada um de nós (ou seja, o sinal, essa pequena força que restou em cada um de nós desde muito tempo atrás) também é muito grande. E se o Bravo (ao qual o país temia) for o Bravo do rei, então ele é certamente um bravo muito grande". (Isso tudo o "Baal-Tefila" contou para as pessoas mencionadas anteriormente) e eles suas ouviram palavras e ficaram muito impressionados. E eles já seguraram o "Baal-Tefila" para eles e eles já não queriam deixá-lo partir deles (pois talvez o Bravo que queria vir até eles fosse o Bravo do rei, mencionado acima, quem o "Baal-Tefila" conhecia).

[A Guarda do Guerreiro Fala]=[editar]

E o Bravo, mencionado anteriormente cada vez mais se aproximava do país e ele cada vez lhes enviava os seus mensageiros. Até que ele chegou até o país e se posicionou fora da cidade e enviou seus mensageiros para eles (para que eles lhe dissessem o que eles queriam, se entregar para ele ou não, conforme mencionado). E eles tiveram muito medo dele. E eles pediram ao "Baal-Tefila" que ele lhes desse um conselho. Então o "Baal-Tefila" lhes disse: "Nós precisamos esclarecer como é a conduta desse Bravo para através disso reconhecer se esse é o Bravo do rei, mencionado anteriormente". Então o "Baal-Tefila" saiu e foi até o Bravo. E chegou até o exército do Bravo e ele começou a conversar com um bravo dos bravos que acompanhavam o Bravo (ou seja, com um dos guardas, para verificar se esse era o Bravo que ele conhecia). E o "Baal-Tefila" lhe perguntou: "O que vocês fazem e como vocês todos chegaram até o Bravo?"

E ele lhe respondeu (ou seja, um dos bravos respondeu ao "Baal-Tefila"), "A estória foi assim: por estar escrito em suas crônicas que certa vez houve uma grande tempestade (ou seja, um vento muito forte) no mundo. E a tempestade revirou todo o mundo. Ela transformou o mar em terra e a terra em mar e deserto em povoado e o povoado em deserto. E ela misturou todo o mundo. E após o rumor de que todo o mundo se misturara, após isso, as pessoas do mundo decidiram que queriam colocar um rei sobre eles. Então eles esclareceram que como o principal era apenas o "objetivo", por isso, esse que se ocupasse mais e que mais se esforçasse em relação ao "objetivo" do mundo, esse era merecedor de ser o rei. Então eles começaram a esclarecer qual era o "objetivo". E entre eles houve várias opiniões.

Um grupo disse que o principal "objetivo" era a honra, pois nós vemos que a honra é o principal no mundo, pois quando não se dá alguém a devida honra, ou seja, quando se fala com ele algo contrário à sua honra ele sente como se lhe tirassem o sangue, pois o principal é a honra, em todo o mundo. E após a morte também se preocupam em dar ao morto sua honra, de enterrá-lo com honra e assim por diante (e lhe dizem que tudo que lhe está sendo feito é devido à sua honra), mesmo que após a morte já não se quer mais nenhum dinheie o morto já não deseja certamente nenhuma coisa. Apesar disso se preocupam com a honra do morto e protegem a sua honra. Sendo assim, a honra é o principal objetivo. E outras provas e opiniões como essa trouxeram, que a honra é o principal objetivo do mundo, até que ficou decidido entre eles que o principal objetivo era a honra. Por isso, precisava-se procurar uma pessoa honrosa (ou seja, uma pesssoa que tivesse honra) e fora isso, que essa pessoa se preocupasse com a honra pois quando a pessoa tem honra e se preocupa com a honra e ela ajuda a natureza que quer honra então essa pessoa se esforça e caminha para o objetivo e alcança o objetivo pois o objetivo é a honra, conforme mencionado. Portanto essa pessoa é adequada de ser rei (assim foi a opinião dada de um grupo deles, e eles encontraram assim tolas opiniões e argumentos até que eles se desviaram e disseram que a honra era o objetivo .

E assim todos os grupos que serão mencionados aqui posteriormente, eles todos tiveram tolas provas de suas tolas opiniões). (Heb. Apenas: alguns deles são explicados abaixo, mas Rabbeinu z 'l não queria explicar todos os raciocínios perplexos para essas crenças, porque existem algumas justificativas nisto que são tão complicadas que é possível ser realmente desviado por esses falsos racional, o Misericordioso nos poupa.)

E então eles foram procurar uma pessoa assim. Eles foram e viram como carregavam um velho mendigo, um cigano e iam com eles algo como quinhentos ciganos e o mendigo era cego, curvo e mudo. E as pessoas o acompanhavam pois eles todos eram seus parentes pois ele tinha irmãs e irmãos e seus próprios filhos até que eles eram muitos, todos esses que o acompanhavam e o carregavam. E o velho mendigo era muito rigoroso em relação à sua honra, pois ele ficava muito nervoso, toda vez se enervava com eles e toda vez lhes ordenava que um outro o carregasse e se zangava toda vez com eles. Sendo assim, esse velho mendigo era uma pessoa muito honrada, pois ele tinha uma tal honra e se preocupava tanto com a honra, pois ele era muito rigoroso em relação à sua honra. Por isso o mendigo lhes agradou e eles o colocaram como rei. E por a terra também ser uma fonte de influência, pois existe um país em que o país influencia e é propício à honra e assim existe um país que é propício para uma outra virtude. Por isso o grupo (o qual entre eles o objetivo principal era a honra) procurou um país que influenciasse e fosse propício à honra. Então eles encontraram um país que era propício para isso e eles lá se estabeleceram.

Um grupo disse que não era a honra principal objetivo. E eles esclareceram que objetivo principal era o assassinato, pois se vê que todas as coisas que existem no mundo, todas elas precisam acabar e o que existe no mundo, ervas e todas as frutas e pessoas e tudo no mundo no final precisam todos virar nada. Sendo assim o objetivo de todas as coisas é o de se aniquilar (ou seja, ser destruído). Por isso um assassino que mata e destrói pessoas traz o mundo ao seu objetivo e por isso eles decidiram que o objetivo era o assassinato. Então eles procuraram uma pessoa que fosse um assassino, uma pessoa que se irritasse e fosse muito vingativa, pois uma pessoa assim estava perto do objetivo (de acordo com a opinião destorcida deles) e esse era adequado de ser o rei. Então eles foram procurar uma pessoa assim. Então eles ouviram um grito. E eles perguntaram: "Que grito é esse?"

E lhes responderam: "Esse grito é devido à alguém ter matado seu pai e sua mãe". Então eles falaram: "Onde encontraremos um assassino assim que tem um coração tão duro e que seja tão irritadiço a ponto de matar o pai e a mãe? Essa pessoa alcançou o objetivo (ou seja, esse que matou o pai e a mãe), e ele lhes agradou e eles o colocaram como rei. E eles procuraram para si um país que fosse propício (ou seja, que fosse adequado para isso), para o assassinato. E eles foram para lá e lá se estabeleceram com o rei deles.

Um grupo disse que era adequado de ser rei esse que tivesse muita comida e que não comesse a comida que outras pessoas comem, apenas coisas delicadas, e que uma pessoa assim era adequada de ser o rei, só que eles não conseguiram encontrar logo uma pessoa assim que não comesse comida de outras pessoas, então eles escolheram, nesse ínterim, um rico que tinha muita comida (e sua comida era um pouco mais delicada) até que eles encontrassem uma pessoa assim como eles queriam, que não comesse etc..., conforme mencionado, e nesse ínterim eles colocoaram o rico como rei. Até que eles encontrassem uma pessoa assim como eles queriam, conforme mencionado, quando então o rico sairia do reino e o outro seria colocado como rei. E eles escolheram um país para eles que fosse propício para isso e eles foram e se estabeleceram lá.

Um grupo disse que uma bela moça seria adequada para ser rei, pois o principal objetivo era de que o mundo fosse habitado por pessoas pois para isso mundo fora criado e como a bela moça provoca esse desejo através do qual aumenta o povoamento do mundo (pois nascem mais pessoas), sendo assim ela traz para o objetivo. Por isso a bela moça é adequada de ser rei. Então eles escolheram uma bela moça e ela se tornou rei entre eles. E eles procuraram para si um país que fosse propício para isso e eles foram e se estabeleceram lá.

Um grupo disse que o objetivo principal era a fala. Pois a diferença de um homem para um animal é apenas a fala e que esse era o aspecto principal onde o homem era superior ao animal, e portanto esse era o principal objetivo (ou seja, a fala). Então eles foram procurar para eles um orador (ou seja, alguém que sabe falar), que fosse mestre da fala, que soubesse várias línguas e que sempre falasse muito, pois uma pessoa assim estava direcionada ao objetivo. Então eles foram encontraram um francês louco que ia e falava consigo mesmo. Então eles lhe perguntaram se ele sabia várias línguas e uma pessoa assim certamente já atingira o objetivo (de acordo com a opinião destorcida deles), pois ele era um mestre da fala e ele sabia muitas línguas e ele falava muito, pois ele falava até consigo mesmo. Por isso ele lhes agradou e eles o colocaram como rei. E eles escolheram para si um país que fosse adequado para isso e eles foram e se estabeleceram lá com seu rei. E ele certamente os guiou no caminho certo.

Um grupo disse que o objetivo principal era a alegria. Pois quando uma criança nasce se fica alegre, quando há um casamento se fica alegre, quando se conquista um país, se fica alegre. Sendo assim o objetivo de tudo é apenas a alegria. Por isso eles procuraram uma pessoa que estivesse sempre alegre, pois esse estava direcionado ao objetivo e esse era adequada ser rei sobre eles. Então eles foram procurar e eles viram um gentio com uma camisa repugnante que carregava uma garrafa de "brandy" e iam com ele vários gentios. E o gentio estava muito alegre, pois ele estava muito embriagado. E eles viram que o gentio estava muito alegre e que ele não tinha nenhuma preocupação, e então o gentio muito lhes agradou pois ele estava no objetivo, pois o objetivo era apenas a alegria. Então eles colocaram o gentio como rei sobre eles e ele certamente os conduziu no caminho certo. E eles escolheram para si um país que fosse adequado para isso, ou seja, lá onde há videiras e que se pode fazer vinho e da semente das uvas fazer "brandy". E que nenhuma coisa da uva fosse desprezada, pois isso era para eles o principal objetivo, que bebessem e que se embriagassem e que estivessem sempre alegres, apesar de que eles não sabiam por quê, pois eles não tinham nenhuma razão para estarem alegres, assim mesmo esse era para eles o principal objetivo, que se estivesse sempre alegre. E eles escolheram para si um país adequado para isso, conforme mencionado. E eles foram e se estabeleceram lá.

Um outro grupo disse que o principal era a sabedoria. E eles procuraram para si um grande sábio e eles o colocaram como rei sobre eles, e eles procuraram para si um país que fosse adequado para a sabedoria e eles foram e se estabeleceram lá.

Um outro grupo disse que o objetivo principal era o de se nutrir bem com comida e bebida, para que os órgãos se desenvolvessem. E eles procuraram uma pessoa possuidora de órgãos, ou seja, uma pessoa que tivesse grandes órgãos e que se nutrisse bem para engrandecer seus órgãos (ou seja, os órgãos do corpo), pois por ele ter grandes órgãos ele tinha uma parte maior no mundo, pois ele ocupava mais espaço no mundo e uma pessoa assim estava mais próxima do objetivo, pois o objetivo era o de engrandecer os órgãos. Portanto, uma pessoa assim era adequada de ser o rei. Então eles foram e acharam uma pessoa comprida e ele lhes agradou pois ele possuia grandes órgãos e ele atingira o objetivo e eles então o colocaram como rei. E eles procuraram para si um país que fosse adequado para isso. E eles foram e se estabeleceram lá.

E havia um outro grupo que dizia que todas as coisas não tinham nenhum objetivo, e que o verdadeiro objetivo era o de se ocupar apenas em rezar para D'-s e ser humilde e modesto (ou seja, que a pessoa Se considerasse como nada) etc... E eles procuraram para si um "Baal-Tefila" e eles o colocaram como rei sobre eles". (Já se pode compreender por si só que todos os grupos mencionados, todos eles se enganaram e se desviaram para grandes bobagens, cada grupo com sua bobagem através de seus tolos argumentos e de suas tolas conclusões. Apenas o último grupo, eles chegaram à verdadeira verdade, felizes são eles).

Isso tudo foi contado por um dos bravos para o "Baal-Tefila", e ele contou-lhe em seguida que eles (ou seja, os bravos que seguiam o Bravo mencionado anteriormente), eles eram do grupo dos possuidores de órgãos desenvolvidos mencionado acima, (ou seja, do grupo que dizia que o objetivo principal era apenas o de se nutrir para engrandecer os órgãos), que colocaram como rei uma pessoa de órgãos desenvolvidos, conforme mencionadou seja, uma pessoa comprida, conforme mencionado).

E veio o dia e uma tropa deles ia (ou seja, iam juntos muitas pessoas do grupo dos possuidores de órgãos desenvolvidos) com os vagões que carregavam comida e bebida e outras coisas do gênero, e o mundo certamente tinha muito medo dessas pessoas de órgãos desenvolvidos, pois eles eram pessoas grandes e eram bravos e quando alguém os encontrava ele certamente se desviava do caminho. Nesse ínterim, quando a tropa dos homens possuidores de órgãos desenvolvidos ia seguindo, veio contra eles um grande bravo e esse bravo não se desviou do caminho e ele entrou tropa à dentro e ele os espalhou para cá e para lá. E as pessoas da tropa tiveram medo dele, e ele (ou seja, Bravo) entrou no meio dos vagões, mencionados acima, que os seguiam, e comeu tudo o que tinha lá, e isso foi para eles uma novidade incrível (que existisse um bravo assim que não tinha nenhum medo deles e que penetrasse entre eles e comesse tudo o que havia nos vagões), então eles logo caíram à sua frente e logo lhe disseram: "Viva o rei"! (Ou seja, eles logo o colocaram como rei), pois o reinado era certamente adequado para ele, de acordo com pensamento deles de que o objetivo principal era o de ser dono de órgãos desenvolvidos, conforme mencionado, e o rei certamente iria lhe entregar o reinado, pois o reinado era certamente adequado para ele pois ele era um tal bravo, um tal possuidor de órgãos desenvolvidos. E assim foi. Eles o colocaram como rei. (Ou seja, o Bravo que veio contra eles, conforme mencionado) "E esse é o Bravo com quem nós vamos agora conquistar o mundo. E ele diz (ou seja, o Bravo que fora colocado como rei sobre eles) que ele pretende com isso algo diferente, com isso que ele vai conquistar o mundo, pois ele não pretende nem um pouco que o mundo fique sob seu poder, ele somente pretende algo diferente". (Isso tudo contou um dos bravos ao "Baal-Tefila" que lhe perguntou como eles tinham chegado até esse bravo, e ele então lhe respondeu tudo isso).

[O líder da oração e o guerreiro se reúnem; a facção de oração][editar]

Então o "Baal-Tefila" lhe perguntou: "Em que se baseia a bravura desse bravo que agora é o vosso rei?" E ele lhe respondeu: "Quando um país não quiz se render a ele, então Bravo pegou sua espada, que ele tem, e a espada tem poderes: quando ela é erguida todos os oficiais fogem dos seus exércitos (ou seja, todos os veteranos) etc...", (e descreveu os três poderes mencionados acima de onde o Bravo do rei pegava o seu poder, conforme mencionado).

Assim que o "Baal-Tefila" ouviu isso ele compreendeu que esse era certamente o Bravo do rei, mencionado acima. Então o "Baal- Tefila" pediu se era possível que ele visse o Bravo que era o rei deles. E lhe responderam que precisavam anunciá-lo para ele. Então eles foram e o anunciaram e ele ordenou que entrasse. Então "Baal-Tefila" entrou, na direção do Bravo. Assim que ele entrou, eles se reconheceram um ao outro e entre eles se fez uma grande alegria por eles terem tido o mérito de terem ficado juntos. E houve entre eles uma grande alegria e choros (felicidade e choro) pois eles recordaram do rei e de seus homens e por isso eles choraram, e por isso houve entre eles alegrias e choros. E O "Baal- Tefila" começou então a conversar com o "Bravo" como eles chegaram até lá.

E o Bravo contou ao "Baal-Tefila" que na época em que o vento tempestuoso ocorrera, quando então todos se dispersaram, assim que ele retornou de lá onde ele fora renovar sua força e não encontrou o rei com todos os seus homens, conform mencionado, ele então se deixou levar para onde quer que fosse, e ele então passou por todos eles, ou seja, ele entendeu que ele passou pelo local onde o rei estava e onde todos os seus homens estavam, ou seja, ele estava em um local e compreendeu que lá naquele local o rei certamente estava, só que ele não o podia procurar e encontrar. E assim ele passou por um local e ele compreendeu que lá certamente estava a raínha, só que ele não a podia procurar e encontrar e assim ele passou por todos os homens do rei.

"Só por você eu não passei" (ou seja, o "Bravo" que contava isso, disse ao "Baal- Tefila" que por todos os locais de todos os homens ele passara, apenas pelo local do "Baal-Tefila" ele não passara).

ntão o "Baal-Tefila" lhe respondeu: "Eu passei pela terra de todos eles e por tua terra também, pois eu passei por um 1ocal e vi a coroa do rei, e então compreendi que o rei certamente estava lá, só que eu não o podia procurar e encontrar, e assim eu continuei indo e passei por um mar de sangue, e entendi que o mar era feito certamente das lágrimas da raínha, que chorava por tudo isso, e que a raínha certamente estava lá, só que eu não a podia procurar e encontrar, e assim eu passei por um mar de leite, e compreendi que o mar era feito certamente do leite da filha da raínha cujo filho se perdera, e então ela espalhou o leite e disso se fez o mar de leite, e a filha do rei certamente estava lá, só que eu não a podia procurar e encontrar. E assim eu continuei indo e eu vi colocados, os cabelos de ouro da criança e eu não peguei nada deles e eu soube então que lá certamente estava a criança só que não foi possível procurá-la e encontrá-la. E assim eu continuei indo e cheguei em um mar de vinho e eu entendi que o mar era feito certamente das palavras do Orador que se coloca e pronuncia lamentos (ou seja, consolações) para o rei e para a raínha, e depois ele vira rosto e pronuncia lamentações para a filha da raínha e dessas palavras se formou o mar de vinho, só que eu não pude encontrá-lo. E assim eu continuei indo. E eu vi uma pedra erguida sobre a qual estava encravado algo como que a "Mão" com suas marcas (ou seja, assim como a "Mão" com todas as marcas etc... que havia junto ao rei, conforme mencionado), então eu entendi que lá certamente estava o Sábio (do rei) e que o Sábio encravara a figura da "Mão" na pedra, só que não foi possível encontrá-lo. E assim por diante, eu fui e vi como estavam colocados em uma montanha as mesas de ouro, as estantes e os outros tesouros do rei e compreendi que lá estava certamente o encarregado do tesouro do rei (ou seja, esse que era responsável por todos os tesouros), só que não foi possível encontrá-lo". (Isso tudo contou o "Baal- Tefila" ao Bravo). E o Bravo respondeu: "Eu também passei por todos os locais e eu peguei sim dos cabelos de ouro da criança, pois eu peguei sete cabelos que possuem todas as cores e eles são para mim muito preciosos. E eu sentei e me sustentei com o que era possível, com ervas e coisas do gênero até que eu não tive mais nada com que me sustentar, então eu me deixei levar até onde eu fosse e quando eu saí do local eu esqueci meu arco lá". Então o "Baal-Tefila" respondeu: vi o arco e eu soube que esse era certamente o teu arco, só que eu não pude te encontrar.

E o Bravo continuou a contar ao "Baal-Tefila": "Assim que eu deixei local eu fui indo assim até que encontrei acampamento, mencionado (ou seja, o restante dos bravos donos de órgãos desenvolvidos, conforme mencionado). Então eu entrei entre eles pois eu estava muito faminto e eu queria comer e logo que entrei entre eles, eles me colocaram como rei, conforme mencionado. E agora eu estou indo conquistar o mundo, e a minha intenção é de talvez encontrar o rei seus homens, conforme mencionado".

Então o "Baal-Tefila" começou a conversar com o Bravo sobre o que fazer com as pessoas, ou seja com o país que caiu tanto na cobiça ao dinheiro, até que eles chegaram em tamanha selvagem tolice de que aquele que possuía muito dinheiro era para eles um deus e assim as outras tolices que o país possuía.

Então o Bravo respondeu ao "Baal-Tefila" que ele ouvira do rei que de todas as cobiças se podia retirar esse que caíra nelas, porém esse que caíra na cobiça ao dinheiro não se podia retirá-lo de lá de jeito nenhum, portanto você não pode fazer nada por eles pois não é possível retirá-los disso, a não ser através do caminho que existe até a espada, conforme mencionado, que de lá ele retirava a sua bravura, conforme mencionado. Somente por esse caminho pode-se sim retirar da cobiça ao dinheiro esse que caiu dentro dela (assim ele ouviu do rei). Então o Bravo e o "Baal-Tefila" se sentaram juntos durante um tempo. E em relação ao país mencionado acima que pediram ao "Baal-Tefila" que fosse encontrar o Bravo em defesa deles, conforme mencionado, eles dedicaram um grande tempo, ou seja, o "Baal-Tefila" pediu ao Bravo que ele lhes desse um prazo (ou seja, que até esse prazo ele não lhes fizesse nada). Então ele lhes deu um tempo de liberdade, e após isso eles combinaram certos sinais entre si, ou seja, o "Baal-Tefila" e o "Bravo" fizeram sinais entre si, para que um pudesse saber sobre o outro. Depois disso o "Baal- Tefila" partiu para o seu caminho.

Quando o "Baal-Tefila" caminhava ele viu pessoas que clamavam por D'-s Abençoado Seja Ele e rezavam e carregavam livros de reza, então ele teve medo deles e eles também tiveram medo dele. Então ele se pôs a rezar e eles também se puseram a rezar. Mais tarde ele lhes perguntou: "Quem são vocês?" E eles lhe responderam: "Na época em que houve o vento turbulento, conforme mencionado, o mundo então se dividiu em vários grupos, uns escolheram isso e outros escolheram aquilo (assim como mencionado antes sobre todos os grupos) e nessa época nós escolhemos que o objetivo principal era apenas o de se ocupar sempre com rezas para D'-s Abençoado Seja Ele, então nós procuramos e encontramos um "Baal- Tefila" e nós o colocamos como rei". Assim que o "Baal-Tefila" ouviu isso, isso muito lhe agradou, pois era isso o que ele queria, então ele começou a conversar com eles e ele lhes mostrou a ordem de suas preces e seus livros e seus artigos que ele tinha sobre rezas. Assim que eles ouviram suas palavras, os seus olhos se abriram e eles viram a grandeza do "Baal-Tefila" e eles logo o colocaram como rei sobre eles, pois o seu rei lhe passou o reinado, pois eles viram que ele era um homem muito grandioso.

[O Tesoureiro (O Diretor dos Tesouros)][editar]

Então o "Baal-Tefila" estudou com eles e lhes abriu os olhos e lhes mostrou como se deve rezar para D'-s Abençoado Seja Ele, e fez deles grandes justos. Pois antes eles também eram justos, pois eles se ocupavam apenas com rezas, só que o "Baal-Tefila" lhes abriu os olhos até que eles se tornaram muito grandes justos. Então o "Baal- Tefila" enviou uma carta ao Bravo e lhe informou que ele fora privilegiado e encontrara pessoas como ele queria e que se tornara rei sobre eles. E o país, acima mencionado (ou seja, o país do dinheiro que para eles o dinheiro era o principal etc…, conforme mencionado acima), eles continuaram a se ocupar com seus assuntos e seus serviços (ou seja, que eles costumavam fazer, coisas selvagens, e sacrificavam sacrifícios para os seus deuses, ou seja para esses que possuíam muito dinheiro, conforme mencionado acima). E o prazo que o Bravo lhes dera já começava a se expirar, então eles ficaram muito atemorizados. E eles fizeram os seus serviços e sacrificaram sacrifícios e incensos e se ocuparam com suas preces que eles costumavam rezar para os seus deuses. Eles pegavam um pequeno animal, ou seja, um pessoa que possuía pouco dinheiro e o uma sacrificavam como sacrifício para os seus deuses. E ficou entre eles decidido que eles precisavam seguir o primeiro conselho que lhes fora dado, que eles enviassem para o país onde lá todos eram deuses, pois lá eles tinham uma riqueza muito grande (que de acordo com o pensamento deles eram todos deuses etc..., conforme mencionado) e o país iria certamente lhes ajudar, pois eles eram todos deuses, conforme mencionado. E eles assim o fizeram. E enviaram mensageiros para país mencionado.

Nesse ínterim, no caminho, quando os mensageiros estavam indo eles se perderam e eles viram um homem que caminhava com um bastão e cujo bastão valia mais do que todos os seus deuses, ou seja, o bastão era encrustrado com diamantes muito preciosos, que fazia o bastão ser mais valioso do que a riqueza de todos os seus deuses, e combinando toda a riqueza de seus deuses e mesmo dos deuses do outro país, para onde eles íam, o bastão era ainda mais valioso do que todas as suas fortunas. E o homem também usava um chapéu que continha diamantes que fazia o chapéu ter um valor imenso. E assim que os mensageiros viram o homem, eles imediatamente caíram diante dele se ajoelhando e se prosternando (ou seja, eles se curvaram para ele muitas vezes), pois de acordo com a tola forma deles de pensar esse homem era um deus sobre todos os deuses, pois ele tinha uma riqueza tão grandiosa (e o homem que eles encontraram, esse era o responsável pelo tesouro do rei, mencionado anteriormente) .

E o homem disse para eles: "Isso é para vocês algo novo? Venham comigo e eu vos mostrarei riquezas". E ele então os conduziu até a montanha onde lá estavam arrumados o tesouro do rei, e ele mostrou-lhes o tesouro. Assim que eles viram tesouro eles imediatamente caíram ajoelhados e prosternados pois ele era um deus sobre todos os deuses (de acordo com a tola e desviada forma de pensar deles, que para eles a fé principal era o dinheiro, conforme mencionado), só que eles não sacrificaram nenhum sacrifício, pois de acordo com a forma de pensar deles de que ele era um deus tão grandioso etc... eles certamente se sacrificariam para ele, só que foi dito aos mensageiros que eles não fizessem nenhum sacrifício no caminho, pois eles tinham medo de que se eles fizessem sacrifícios pelo caminho não sobraria nada deles, pois talvez um deles encontrasse um tesouro no caminho, talvez um deles fosse ao lavatório e lá encontrasse um tesouro, e ele então iria querer se sacrificar para ele e então não sobraria nada deles, e por isso o país recomendou aos mensageiros que não fizessem nenhum sacrifício no caminho. Então os mensageiros pensaram consigo mesmo, para quê eles precisavam ir até os outros deuses, ou seja, para o país onde os enviaram, onde lá todos eram grandes ricaços e que para eles eram como deuses, uma vez que esse homem poderia ajudá-los de uma forma melhor, pois ele era um deus sobre todos eles (de acordo com a forma louca deles de pensar), pois ele tinha uma íncrivel e imensa fortuna, mais do que a deles todos (muitas vezes mais).

Por isso eles pediram ao homem para que ele fosse com eles para o país deles. Então ele concordou com eles e foi com eles. E chegou no país deles, e no país se fez uma grande alegria por eles terem encontrado um deus assim, pois eles já estavam seguros que através dele eles certamente teriam uma ajuda, pois ele era um tal deus, pois ele tinha uma tão grande fortuna. E o homem então ordenou (esse que era o responsável pelo tesouro do rei, mencionado acima) de que até que se tivesse uma lei no país, que nesse ínterim não se oferecesse nenhum sacrifício (pois o Responsável era na verdade um grande justo, pois ele era da equipe do rei, os quais eram todos grandes justos e portanto o Responsável certamente tinha uma grande aversão aos tolos costumes do país, só que ele não conseguia livrá-los dos seus maus caminhos, e portanto, nesse ínterim, ele ordenou que não se oferecesse nenhum sacrifício). E então o país começou a lhe pedir sobre o Bravo mencionado acima, do qual eles tinham muito medo, conforme citado, e o Responsável também lhes respondeu: "Será que não é o Bravo?" (que ele conhecia), então o Responsável se ergueu e partiu em direção ao Bravo e ele pediu ao grupo do Bravo se era possível para ele de vê-lo e eles disseram que eles iriam anunciá-lo. Então eles o anunciaram e ele ordenou que ele entrasse. Então o Responsável caminhou em direção ao Bravo então eles se reconheceram um ao outro e entre eles se fez uma alegria e choros, conforme mencionado (ou seja, eles ficaram muito felizes por terem tido o mérito de ter encontrado um ao outro e novamente choraram muito; "Como podemos encontrar os outros da equipe?", citados anteriormente) . Então o Bravo disse ao Responsável: "Nosso santo "Baal-Tefila" também está aqui, e eu o vi, e ele já se tornou rei". Então o Responsável contou ao Bravo que ele passara por todos , ou seja, pelos locais do rei e de sua equipe, conforme mencionado e que apenas por eles dois ele não passara, ou seja pelo local do "Baal-Tefila" e do Bravo ele não passara. Então o Responsável conversou com o Bravo sobre o país a qual eles se tornaram tão tolos e se tornaram tão desviados pelo dinheiro até que eles caíram em tamanha tolice. Então o Bravo respondeu ao Responsável aquilo que ele respondeu ao "Baal- Tefila", que ele tinha ouvido do rei de que quando se cai na cabeça ao dinheiro não se consegue de jeito nenhum retirá-los de lá, a não ser através do caminho etc..., conforme mencionado acima. E eles novamente prorrogaram o prazo, ou seja, o Responsável conseguiu com o Bravo que ele desse ao país novamente mais um prazo. Então o Bravo lhes concedeu mais um prazo. Mais tarde eles combinaram sinais entre si, o Responsável e o Bravo. E o Responsável se retirou da presença do Bravo e retornou ao país (e o Responsável certamente costumava reprová-los pelos seus maldosos caminhos em que caíram pelo dinheiro, só que ele não conseguia retificá-los de lá pois eles já estavam profundamente enraizados nele, só que apesar disso devido ao "Baal-Tefila" e o Responsável já terem conversado tanto com eles, eles então já estavam um pouco confusos, e eles costumavam dizer: "Pelo contrário, tirem-nos disso", apesar de eles ainda estarem firme em suas tolas idéias e não queriam sair de suas tolices. Só que eles já costumavam dizer, quando os reprovavam: "Pelo contrário, já que é assim que estamos enganados então retirem-nos de nossa tolice".

Então o Responsável disse ao país: "Eu vou dar um conselho à vocês (em relação ao Bravo), pois eu conheço a força do Bravo, de onde ele obtém a sua bravura". E então ele lhes contou sobre a espada, conforme mencionado acima, de onde o Bravo obtém a sua bravura. "Portanto eu irei com vocês até o local da espada, conforme mencionado, e dessa maneira vocês serão capazes de se colocar diante do Bravo (pois vocês também obterão bravura de lá)". E a intenção do Responsável era de que quando eles chegassem lá no local da espada, eles então já sairiam da cobiça deles pelo dinheiro (pois através do caminho que leva à espada, através dele se sai da cobiça pelo dinheiro, conforme mencionado) . Então o país aceitou o seu conselho. E enviaram os seus superiores, que eram entre eles deuses para que eles fossem juntos com o Responsável até a espada, mencionada acima (e os deuses, ou seja, os ricaços que foram com o Responsável, foram certamente ornamentados com jóias de ouro e prata, pois isso era para eles o principal). Então eles foram juntos, o Responsável com o grande grupo do país que eram chamados por eles de deuses. E o Responsável informou o Bravo sobre isso, que ele estava indo com eles procurar o local da espada e que a sua intenção era de talvez ter o mérito de no caminho encontrar o rei com sua equipe. Então o Bravo lhe disse: "Eu também irei contigo". Então o Bravo se disfarçou (para que o grupo que ia com o Responsável não soubesse que ele era o próprio Bravo) e também foi com o Responsável. Então eles pensaram consigo mesmo (o Responsável com o Bravo) que eles também iriam informar o "Baal-Tefila".

[Para o lugar da espada e a conclusão][editar]

Então eles o informaram. E o "Baal-Tefila" lhes disse: "Eu também irei com vocês". Então o "Baal- Tefila" foi com eles e o "Baal-Tefila" falou para a sua equipe antes de partir para que eles rezassem para que D'-s Abençoado Seja Ele Tornasse a jornada deles bem sucedida e que eles tivessem o mérito de encontrar o rei com a sua equipe, pois o "Baal- Tefila" costumava sempre rezar para isso, para que o rei e sua equipe fossem descobertos e costumava ordenar sempre a sua equipe para que eles também rezassem por isso e ele lhes preparou preces para que eles rezassem por isso . E agora que ele queria ir até o Responsável e o Bravo para que eles fossem juntos procurar pelo rei e sua equipe, ele os alertou mais ainda para que rezassem continuamente por isso, para que eles tivessem o mérito de os encontrar. Então o "Baal-Tefila" chegou até o Responsável e o Bravo, e certamente houve entre eles uma grande alegria. Alegrias e choros, conforme mencionado. E os três partiram juntos, ou seja, Responsável, o Bravo e o "Baal-Tefila" e os deuses, ou seja, o grande grupo do país foi com eles. E eles caminharam e caminharam e chegaram até um país. E lá haviam guardas no país, então eles perguntaram aos guardas: "Que país é esse e quem é o vosso rei?" E os guardas responderam que na época em que houve a tempestade e que nessa época o mundo se dividiu em vários grupos (ou seja, em várias idéias e que cada grupo tinha uma outra idéia, conforme mencionado acima), nessa época, o grupo desse país escolheu para si que o principal era a sabedoria e pegaram para si um grande sábio como rei. Não muito tempo atrás eles encontraram um sábio muito grande e incrível que era um sábio especial, diferente, um muito grande sábio, e o rei então abdicou ao reino e eles então o colocaram como rei, pois para eles o principal era a sabedoria. Então os disseram (ou seja, o Responsável o Bravo e o "Baal-Tefila"): "Parece que esse deve ser o nosso Sábio" (ou seja, o Sábio do rei). Então eles pediram se era possível que eles o vissem e então lhes responderam que precisavam anunciá-los. Então eles foram e os anunciaram e ele ordenou-lhes de entrar.Então eles (ou seja, os três) vieram até o Sábio que era rei nesse país. Então eles se reconheceram uns aos outros, pois o Sábio era realmente o Sábio do rei, citado anteriormente. Então certamente houve lá uma grande alegria. Alegrias e choros, pois eles choraram: "Como encontrar o rei e os outros?"

Então eles perguntaram ao Sábio se ele sabia algo da "Mão" do rei. E ele lhes repondeu que a "Mão" estava com ele, só que desde a época que eles se dispersaram através da tempestade, desde então ele não queria nem olhar para a "Mão", pois a "Mão" pertencia apenas ao rei. Ele apenas encravou para si a figura da "Mão" em uma pedra para que ele a utilizasse um pouco em suas ocupações, porém a "Mão" nem mesmo ele a olhava.

E eles então conversaram com o Sábio, como que ele viera parar lá e ele lhes contou que desde a época em que houve a tempestade ele partira para onde quer que fosse (e a medida que ele caminhava ele passara por todos, só que por eles três, ou seja, pelo local do "Baal-Tefila", do Bravo e do Responsável ele não passara), até que o país o encontrou e o colocou como rei e no presente momento ele precisava conduzí-los de acordo com o caminho deles, de acordo com as suas sabedorias, até que mais tarde ele os conduziria pelo caminho da verdadeira verdade.

Então eles conversaram com o Sábio sobre o país que se desviou tanto pelo dinheiro, conforme mencionado, e eles falaram: "Se nós não fôssemos dispersados e espalhados apenas por causa desse país, para conduzí-los e corrigi- los para a verdade, já valia a pena, pois eles se desviaram muito. Pois na verdade todos os grupos acima mencionados, cada um dos quais escolheu para si uma tolice, esse quiz a honra e esse o assassinato etc…, conforme mencionado, eles todos estavam desviados e era preciso conduzí-los todos para o verdadeiro objetivo. Pois até mesmo o grupo que escolheu para si o objetivo da sabedoria, eles também não atingiram o verdadeiro objetivo e eles também precisavam ser retirados de lá, pois eles escolheram sabedorias estranhas e apostasia. Só que de todas as tolices pode-se facilmente retirá-los, porém esta em particular se tornou tão desviada na idolatria ao dinheiro e eles caíram tanto nisso, que já não era possível retirá-los disso". E o Sábio também lhes disse que ele também ouvira do rei que de todas as cobiças poderiam se livrar só que da cobiça ao dinheiro não se podia se livrar exceto através do caminho que existe para a espada, conforme mencionado. Então o Sábio disse que ele também iria com eles. E todos os quatro partiram. E os deuses (ou seja, os ricos do país) também foram com eles.

E eles chegaram até um país e também perguntaram aos guardas: "Que país é esse e quem é o vosso rei?" E eles lhe responderam que na época em que houve a tampestade, nessa época o grupo do país escolheu que o objetivo era a "fala", e eles colocaram un orador que falava muitas línguas como rei. Mais tarde eles encontraram um orador muito grande e um grande mestre das línguas e eles o colocaram como rei, pois o rei abdicou ao reinado, por ele ser um tal mestre das línguas. Então eles entenderam que esse deveria ser certamente o Orador do rei, conforme mencionado anteriormente. E eles também pediram se era possível de ver o rei, e eles lhes responderam que precisavam anunciá-los. Então os anunciaram e ele ordenou que eles entrassem. Então eles entraram até o rei, e eis que esse era orador do rei. Então eles se reconheceram e houve entre eles uma muito grande alegria e choros. E o Orador foi com eles e eles partiram novamente talvez eles encontrassem os outros, na procura, pois eles viram que D'-s Abençoado Seja Ele Estava os Ajudando cada vez que eles encontravam seus amigos e eles creditaram tudo isso aos méritos do santo "Baal-Tefila" deles que estava sempre rezando por isso e através de suas preces eles estavam tendo o mérito de encontrar seus amigos. E eles continuaram indo, talvez eles encontrassem os outros. E eles foram e chegaram até um país e eles também perguntaram: "Que país é esse e quem é vosso rei?" E lhes responderam queles eram do grupo que escolheu para si que o objetivo era o de se embriagar e de se alegrar e eles colocaram para si um bêbado como rei, pois ele estava sempre alegre.

Mais tarde eles encontraram uma pessoa que estava sentada em um mar de vinho e ele muito os alegrou, pois esse era certamente um grande bêbado, pois ele estava sentado em um mar de vinho, e eles então o colocaram como rei. E eles também pediram se era possível vê-lo, então foram e os anunciaram. Então eles entraram até o rei e eis que era o Querido Fiel do rei que estava sentado no mar de vinho que fora criado pelas palavras do Orador que os consolara, conforme mencionado (e o país pensou que ele era um grande bêbado pois ele estava sentado em um mar de vinho e então colocaram como rei). Assim que eles chegaram até ele, eles se reconheceram uns aos outros e entre eles houve uma grande alegria e choros, conforme mencionado.

E o Querido Fiel também foi com eles. E eles partiram adiante e chegaram até um país e eles perguntaram aos guardas quem era o rei deles, e eles responderam que o rei deles era uma bela moça pois ela os levava até o objetivo, pois o objetivo era de habitar o mundo (ou seja, que o mundo fosse povoado por pessoas), conforme mencionado, e no começo havia entre eles uma bela moça como raínha, mais tarde eles encontraram uma bela moça que era de uma beleza extraordinária, então eles a colocaram como raínha. Então eles perceberam que ela deveria ser certamente a filha da raínha e então eles também lhes pediram se era possível vê- la. Então foram e os anunciaram. Então eles foram até a raínha e a reconheceram, que essa era ela, a filha da raínha em pessoa e a alegria que houve lá certamente não se pode medir. E eles lhe perguntaram como ela tiha chegado lá, e ela lhes contou que na época em que houve a tempestade e levou a preciosa criança berço à fora, conforme mencionado, ela imediatamente, na hora do alvoroço, correu atrás, da criança e ela não a encontrou. Então ela derramou o leite e então se fez um mar de leite. Mais tarde esse país a encontrou e colocaram como rei sobre eles. Então lá se fez uma grande alegria e eles também choraram muito pela preciosa criança que não estava lá e pelo seu pai e sobre quem ela não sabia nada. E agora o país também tinha um rei, pois já estava lá o marido da filha da raínha, que era lá a raínha, pois o Bravo era o seu marido. Então o país já tinha um rei. Então filho do rei pediu ao "Baal-Tefila" para que ela fosse, nesse ínterim, até o seu país e que ele nesse ínterim os purificasse de seus maus princípios, pois desde que para eles o objetivo principal era a bela moça, eles certamente se tornaram muito impuros e se afundaram muito nos desejos, e por isso ela pediu ao "Baal-Tefila" para que ele fosse e nesse ínterim os purificasse um pouco disso (ou seja, que ele lhes dissesse palavras de moral, para que eles não afundassem tanto no desejo do adultério), para que eles não fossem tão grossos nessa maldade, pois além de ser um desejo era também entre eles assim como uma fé de que esse era o objetivo (pois todos esses grupos, em que cada um escolheu para si uma coisa ruim como objetivo, conforme mencionado, essa coisa ruim era para cada grupo assim como uma fé de que isso era o objetivo), e por isso ela pediu ao "Baal-Tefila" para que ele fosse e nesse ínterim os purificasse um pouco.

Mais tarde eles todos partiram para procurar os outros, e eles foram e chegaram até um país, e então também perguntaram: "Quem é o vosso rei?" E lhes responderam que o rei deles tinha um ano de idade, pois eles eram do grupo que escolheu para si que aquele que tinha bastante comida e que não se sustentava com comida das outras pessoas, esse era adequado de ser um rei, então eles colocaram, nesse ínterim um ricaço como rei. Mais tarde eles encontraram um homem que estava em um mar de leite e ele muito lhes agradou pois esse homem se sustentou desde que nasceu do leite e ele não se sustentava da comida de outras pessoas. Por isso eles também o colocaram como rei e por isso ele era chamado de "Um ano de idade", pois ele vivia de leite como alguén de um ano de idade (ou seja, uma criança de um ano). Então eles compreenderam que esse era certamente a criança deles. Então eles pediram para vê-lo. Então foram anunciá-los e eles entraram até ele, e eles se reconheceram uns aos outros, pois ele também os conhecia apesar de que ele era uma pequena criança na época em que fora apanhado. Apesar disso, por ele ser um grande sábio desde que nascera, pois ele nascera com grande sabedoria, conforme mencionado, por isso ele os reconheceu. E eles certamente o reconheceram. E certamente houve lá uma grande alegria, mas apesar disso eles ainda choraram pois eles não sabiam do rei e da raínha e eles lhe perguntaram como ele viera até lá, e ele lhes contou que na época em que a tempestade o levara, ela o carregou até onde ela o carregou, e então ele permaneceu lá naquele lugar e ele se sustentou com o que ele encont.ou lá, até que ele chegou no mar de leite, então ele compreendeu que o mar era certamente formado pelo leite de sua mãe, pois o leit, ela certamente derramara e dele se fez o mar. Então ele se sentou lá sobre o mar de leite. E ele se sustentou do leite até que esse país chegou e o colocou como rei. Mais tarde eles novamente partiram e chegaram até um país e perguntaram: "Quem é o vosso rei?" Então eles responderam que eles escolheram para si que o assassinato era o objetivo, e eles colocaram para si como rei um assassino.

Mais tarde eles encontraram uma mulher sentada em um mar de sangue e eles a colocaram como rei, pois eles viram que ela era certamente uma grande assassina pois ela estava sentada em um mar de sangue. Então eles também pediram para vê-la, então eles foram e os anunciaram e eles então entraram até ela e eis que era a raínha, mencionada anteriormente, que costumava chorar sempre e de suas lágrimas se formou o mar de sangue, conforme mencionado. Então eles se reconheceram uns aos outros e lá se fez certamente uma alegria muito grande, no entanto eles ainda choraram, pois eles não sabiam nada do rei. Então eles continuaram indo e chegaram até um país e perguntaram: "Quem é o vosso rei?" E lhes responderam que eles escolheram para si como rei um homem honrado (ou seja, um homem que tinha honras, conforme mencionado acima), pois para eles o objetivo principal era a honra. Mais tarde eles encontraram sentado em um campo uma pessoa idosa que usava uma coroa em sua cabeça e muito lhes agradou pois ele era uma pessoa de muita honra pois ele senta em um campo com uma coroa, então eles o colocaram como rei. Então eles compreenderam que esse era certamente o rei deles em pessoa. Então eles pediram se era possível de vê-lo, então foram e os anunciaram, então eles entraram até ele e eles reconheceram que esse era o rei em pessoa. E a alegria que houve lá não se pode certamente imaginar na mente. E os deuses tolos (ou seja, os grandes ricaços do país da riqueza que foram com eles) iam com eles e não sabiam nada do que estava acontecendo, por que havia lá tamanha alegria? E agora já se juntara novamente o sagrado grupo, ou seja, o rei com todo o sagrado grupo.

Então eles enviaram o "Baal-Tefila" para todos os países (ou seja, os países de todos os grupos onde cada grupo escolheu para si um atributo ruim como objetivo, conforme mencionado), para que ele os corrigisse e os purificasse, para que ele os retirasse de suas tolices. Cada país, que ele os retirasse de sua maldade e de sua tolice, pois eles todos se desviaram, conforme mencionado, e agora o "Baal-Tefila" certamente tinha força para ir até eles e os reconduzir ao caminho correto, pois ele recebeu força e permissão dos reis de todos os países, pois lá estavam todos os seus reis, conforme mencionado (pois o rei com o grupo que se juntou eram todos eles os reis de todos os países dos grupos, conforme mencionado). Então o "Baal-Tefila" partiu com a força deles para purificá-los e os trazer ao arrependimento. Então o Bravo conversou com o Rei sobre o país que caiu tanto na idolatria ao dinheiro, e o Bravo disse ao Rei: "Eu escutei de ti que através do caminho que eu possuo até a espada, através dele pode-se retirar aquele que caiu na cobiça ao dinheiro". Então o Rei lhe respondeu: "Sim. é assim mesmo". E o Rei disse ao Bravo o método, (como se pode através do caminho retirá-los cabeça ao dinheiro) pois no caminho que vai à espada existe um caminho lateral e se chega por esse caminho até uma montanha de fogo e na montanha se encontra um leão e o leão quando precisa comer vai e cai sobre o rebanho e pega para si carneiros e gado e os come. E os pastores sabem disso eles guardam cuidadosamente o rebanho contra isso, mesmo assim o leão nao liga nem um pouco para isso, apenas quando ele quer comer ele cai sobrebanho e os pastores batem e fazem barulho e atacam ele, no entanto o leão não escuta nada disso, e apenas pega para si rebanho e gado, ruge e os come. E a montanha de fogo, não se vê ela completamente (ou seja, existe lá uma montanha de fogo , só que não se vê ela). E novamente, nesse lado existe também um caminho e se chega através desse caminho para uma terra que se chama "Cozinha" e lá na "Cozinha" existem todos os tipos de comidas e na "Cozinha" não existe nenhum fogo, e os alimentos são cozinhados através da montanha de fogo mencionada, e a montanha de fogo fica muito longe de lá, só que existem trilhas e assim como canais da montanha de fogo até a "Cozinha" e através deles são cozinhados todos os alimentos mencionados acima. E a "Cozinha" também, não se vê ela completamente, mas existe um sinal, e se encontram pássaros lá na "Cozinha" e através disso sabe-se que lá é a "Cozinha" e os pássaros batem suas asas e através disso eles acendem o fogo e apagam o fogo e, novamente também através das batidas de suas asas, eles apagam o fogo para que o fogo não inflame tão forte, apenas o que é necessário. E eles sopram o fogo de acordo com o necessário para os alimentos, ou seja, para esse alimento precisa-se de um fogo assim e para um outro alimento precisa-se um outro fogo, tudo de acordo com a comida, assim os pássaros sopram o fogo (tudo isso o Rei contou ao Bravo), "Portanto ali você deve guiá-los (ou seja, o grupo do país da riqueza que eram deuses lá) primeiro contra o vento, para que o odor dos alimentos chegue até eles e mais tarde quando você lhes der os alimentos eles certamente terão jogado fora a cobiça ao dinheiro". E o Bravo assim o fez. E levou as pessoas citadas, ou seja, o grande grupo do país da riqueza que eram deuses no país deles, que vieram até lá com o Responsável, conforme mencionado, e quando eles partiram do país deles com o Responsável o país lhes deu a autoridade de que o que eles fizessem seria feito e todo o país teria que aceitar tudo o que eles fizessem. Então o Bravo pegou o grupo e os guiou até o caminho (que o rei lhe disse, conforme mencionado) e ele os trouxe até a "Cozinha" onde lá estavam os alimentos. Então eles começaram a lhe pedir muito para que ele lhes desse dos bons alimentos. Mais tarde ele os levou fora do vento, e eles começaram gritar: "Está fedendo muito". Então ele novamente os levou contra o vento e eles novamente inalaram o bom cheiro dos alimentos e eles novamente muito lhe pediram para que ele lhes desse dos alimentos. Mais tarde ele novamente os conduziu fora do vento e eles novamente começaram a gritar: "Está fedendo terrivelmente".

Então o Bravo os chamou: "Vocês vêm que não há nada aqui que possa feder, então certamente deve ser que vocês mesmos estão fedendo pois não há nada aqui que possa ter um cheiro ruim". Mais tarde ele lhes deu dos alimentos. Assim que eles comeram dos alimentos eles imediatamente começaram a jogar para fora o dinheiro e cada um deles cavou para si um buraco e se enterrou no buraco devido à grande vergonha que caiu sobre eles, pois eles sentiram como o dinheiro fedia tanto, pois eles provaram dos alimentos. E eles então cortaram as suas faces e se enterraram e não conseguiam erguer suas faces completamente e um teve vergonha do outro (pois essa é a virtude dos alimentos, que quando se come dos alimentos se tem um grande ódio ao dinheiro) pois lá nesse lugar o dinheiro é a maior vergonha de todas as vergonhas e quando um quer ridicularizar outro ele ridiculariza dizendo: "Você tem dinheiro". Pois o dinheiro lá é uma grande vergonha e quanto mais se tem dinheiro mais vergonha se tem e por isso eles se enterraram, devido à grande vergonha. E cada um não conseguia elevar o rosto até mesmo um para o outro, muito mais para o Bravo. E quando ainda se encontrava entre eles algo como um "Guilden" ou um "Groschen" ele imediatamente se livrava dele e o jogava fora. Mais tarde o Bravo veio até eles e os retirou de seus buracos onde eles lá se enterraram devido à vergonha e ele lhes disse: "Venham comigo, pois agora vocês já não precisam mais ter nenhum medo do Bravo pois eu sou o Bravo em pessoa". Então eles pediram ao Bravo que lhes desse dos alimentos para que eles os levassem até o país deles pois eles mesmos já tinham certamente ódio ao dinheiro, só que eles queriam que todo o paíse livrasse da cobiça ao dinheiro. Então Bravo lhes deu dos alimentos e eles levaram os alimentos ao país deles e logo que eles lhes deram dos alimentos eles todos imediatamente começaram a jogar para fora o dinheiro deles e se enterraram na terra, de tanta vergonha. E os grandes ricaços e os deuses tiveram mais vergonha ainda e o pequeno grupo que costumava ser chamado entre eles de animais e aves também se envergonhou por terem sido considerados até agora tão baixos entre eles por causa de não terem nenhum dinheiro, pois agora eles já sabiam que, pelo contrário, o dinheiro é a maior vergonha, pois os alimentos tinham a virtude de que quando se comia dos alimentos se tinha uma grande aversão ao dinheiro, pois ele sentia o cheiro ruim do dinheiro exatamente como o de fezes.

Então todos eles jogaram fora o dinheiro deles e o ouro e a prata deles. Mais tarde enviaram até eles o "Baal- Tefila" e ele lhes deu respostas e correções e ele os purificou, E o Rei se tornou rei sobre todo o mundo e todo o mundo se voltou à D'-s Abençoado Seja Ele e eles todos se ocuparam apenas com o estudo da "Torá" (Livro sagrado) e com as preces, arrependimentos e bons atos. Amén, que assim o seja. Abençoado Seja D'-s para Sempre, Amén e Amém.

[Notas Seguintes à Estória][editar]

Está escrito em um verso que D'-s Abengoado Seja Ele Tem um forno em um local e o fogo está em outro local, como está escrito (Isaias 31): "Diz o Senhor cujo fogo está em sião e cuja fornalha está em Jerusalém". Todo o conto está insinuado no capítulo Isaías-31. E a ordem do Rei e sua equipe é assim: o "Baal-Tefila" com o Bravo, Responsável pelo tesouro com o Sábio, o Orador com o Querido Fiel, Filha da Raínha com a Criança o Rei com a Raínha e eles são dez atributos. E esse dez atributos corrigem todo o mundo e tiram cada um de sua tolice e os colocam a todos de volta na verdadeira verdade.

O verso afirma que Hashem Yithbarakh tem um forno em um só lugar e fogo em um lugar diferente, distante do forno, como está escrito [Isa. 31:9], "'Ne'um-Hashem asher-your lo beTziyon wethanur lo Birushalaim'/Says Hashem, Whose fire is in Tziyon and His furnace in Yerushalaim;" veja lá todo o capítulo, que fala de toda essa história. "'Hoi hayordim Mitzrayim le'ezrah, 'al-susim yisha'enu'/Woe para aqueles que descem ao Egito para obter assistência e dependem de cavalos... uMitzrayim adam welo-El, wesuseihem basar welo-ruach'/ Os egípcios são homens e não Deus, e seus cavalos carne e não espírito" - aludindo ao país que a Terra das Riquezas invocado para salvá-los, pois de acordo com suas crenças equivocadas que eles consideravam todos os deuses e seus cavalos anjos, como explicado acima na história; veja lá. É por isso que o verso conclui, "'uMitzrayim adam welo-El, wesuseihem basar welo-ruach'" etc. Entenda isso.

"...'Washem yateh yado, wekashal 'ozer wenafal 'azur, yachdaw kulam yikhlayun'/Então, quando Hashem estenderá a mão, tanto ele que ajudou deve tropeçar e aquele que foi ajudado deve cair; todos eles perecerão juntos" - aludindo à Mão, pois na Mão eles viram que ambos juntos pereceram, o ajudante e os ajudados, como mencionado.

"...'Ka'asher yehgeh ha'aryeh wehakfir 'al-tarpo, asher yikare 'alaw melo ro'im'/ Como o leão, ou o jovem leão, rosnando sobre sua presa, embora um bando de pastores seja chamado contra ele" etc. e "'Ketziimpor 'afoth/ Como pássaros voadores" - aludindo ao Leão e aos Pássaros mencionados. Dê uma boa olhada acima dentro da história e entender. "'Ki bayom hahu yim'asun ish elilei khaspo we'elilei zehavo'/ Pois nesse dia cada homem vai detestar seus ídolos de prata e ídolos de ouro" etc.

"'Wenafal Ashur becherev lo-ish... wenas lo mipnei-cherev... wesal'o mimagor ya'avor'/ E a Assíria cairá pela espada não do homem... e fugirá da espada... e sua rocha desaparecerá do medo" - aludindo aos três poderes da espada na história. Wenafal e wenas aludem a dois dos poderes. E wesal'o mimagor ya'avor faz alusão à doença de dör', onde a força e o poder murcham e desaparecem, pois sal'o refere-se à sua força; isso alude ao terceiro poder da Espada. Dê uma boa olhada e entenda. Em seguida, o verso conclui, Ne'um-Hashem asher-your lo beTziyon wethanur lo Birushalaim - estes são o forno e fogo na história. Olhe e veja e entenda como este capítulo explica toda a história. (Todos os itens acima foram as palavras do Rebbe.) E assim disse o Rebbe explicitamente, que toda a história do começo ao fim é aludido na totalidade neste capítulo [ou seja, Isa. 31] e ele disse que todas as palavras da história podem ser encontradas nas Escrituras e assim por diante. Mas a essência da história é tudo indicado no capítulo acima, pois lá tudo é explicado e aludido inteiramente. No entanto, não sabemos como, além do que o Rebbe nos revelou explicitamente (isto é, o que é explicado acima). Ainda assim, o resto dos assuntos da história não tivemos o privilégio de perceber como eles são sugeridos nesse capítulo, mas ele afirmou explicitamente que toda a história é aludida a lá.

(Por exemplo, "'Wetime'them eth-tzipui pesilei khaskpekha we'eth-apudath masekhath zehavekha; tizrem kemo davah, tze tomar lo/ Você deve contaminar suas imagens de cascalho sobrepostas com prata, e o adorno de sua imagem derretida dourada; você deve colocá-los longe como uma coisa impura; 'Vá embora', você deve dizer a ele" [ibid. 30:22]. E como está escrito [ibid. 2:20-21], "'Bayom hahu yashlikh ha'adam eth elilei kaspo we'eth elilei zehavo... laapor peroth... lavo beniqroth hatzurim'/ Naquele dia, um homem vai expulsar seus deuses de prata e seus deuses de ouro... cavando valas... para ir para as fendas das rochas ", ou seja, eles vão lançar fora o desejo de dinheiro, que é a idolatria real, e enterrar-se em valas, etc, como explicado na história. Porque o dinheiro fede como fezes reais, como está escrito, "'tizrem kemo davah'/ você vai colocá-los longe como uma coisa impura; TzE'/ Vá embora' [semelhante a'TzO'AH', fezes], 'tomar lo'// você deve dizer a ele." E assim por diante pode-se encontrar todas as palavras da história nas Escrituras, etc)

A ordem do Rei e seus homens é a seguinte: O Líder de Oração e o Guerreiro; o Diretor e o Sábio; o Orador e o Amigo Fiel; a filha da rainha e seu filho; o Rei e a Rainha. Essa é a sua ordem, e eles correspondem a 'Olam haTikkun'/ o Mundo do Reparo. E são dez coisas, mas não são contadas em ordem, isto é, estes dez não são contados de acordo com a ordem explicada nos livros do kabbalah. Mas há coisas escondidas por trás disso. Também é explicado nos livros que, quando o afluxo de um atributo passa por outro atributo, quando o influxo vaija lá, então ele é nomeado após esse atributo. Ou seja, o atributo em que está alcatrão o influxo de outro atributo que está passando por ele, esse atributo é nomeado após o atributo do qual esse afluxo está chegando. E por causa disso a ordem aqui é alterada. Há também outros assuntos neste, que será muito claro para aqueles que são adeptos nos livros. O Rebbe z'l disse tudo isso explicitamente.

Eu também entendi a partir de suas palavras que Mitath haMelakhim ["Morte dos Reis;" quebrando a sefirot pré-Criação] e seu reparo é aludido nesta história, embora nem o aspecto de sua destruição nem o aspecto de sua reconstrução sejam mencionados como a ordem dos dez aspectos acima mencionados, pelas mesmas razões acima. Mas ainda assim as coisas estão escondidas e seladas, porque o maior segredo da história que ele não revelou em tudo; ele só iluminou nossos olhos com os versos e idéias acima para que possamos saber que existem segredos muito grandes e impressionantes escondidos na história. Mas não sabemos até que ponto. Afortunado é aquele que tem o privilégio de entender um pouco dos segredos dessas histórias explicadas neste livro, porque todos eles são extremamente maravilhosos e impressionantes novidades; "'Amok 'amok, mi yimtza'enu'/Deep, deep; quem pode descobrir isso?" [Eccl. 07:24] "'Mah nomar... mah nedaber'/O que vamos dizer... o que vamos falar?" [Gen. 44:16] "'Mi-shama' kazoth, mi ra'ah ka'eleh'/ Quem ouviu tal coisa? Quem viu essas coisas?" [Isa. 66:8]