Vão-se de todo os pardacentos nimbos
Aspeto
Vão-se de todo os pardacentos nimbos...
Chovem da luz as nítidas faíscas
E no esplendor de irradiações mouriscas,
Abrem-se as flores em gentis corimbos.
Muito mais lestas do que amigos fimbos,
Do Azul cortando as bordaduras priscas,
Pombas do mato esvoaçando, ariscas,
Do céu se perdem nos profundos limbos.
A natureza pulsa como a forja...
Pássaros vibram no clarim da gorja,
As retumbantes, fortes clarinadas.
A grande artéria dos assombros pula...
E do oxigênio, a força que regula
Enche os pulmões a largas baforadas.