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Vida!

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Se ocultam belos cajus
Pendentes de vida cheios,
Como centenas de seios
Nas folhas metidos nus.

Há um desejo que esmaga
No leito de puro alvismo,
Há um desejo na flor

Por entre os matos pervaga
Um cheiro de sensualismo,
Atraente, abafador.

E a seiva nos ramos corre,
Nas folhas se embebe a luz;
Enquanto uma flor já morre
Um botão rebenta a flux