Volta ao país azul
Aspeto
À mãe
Fugiu? — Espera: vamos ver. — Suporta
A dor: socega.. — Mas por onde iria?
Quem, para o firmamento, abriu-lhe a porta?
Quem foi? quem é? — Quem, pobre mãe, seria?
Tão branca estava!... mas não stava morta...
E quando inda cantava, e quando ria,
Súbita mão dos laços de oiro a corta;
Foge... e a estrela subiu... subiu... subiu...
Como está longe!... — Agora tu que esperas?
Nossas leivas são curtas e maninhas:
E que rosais tem ela nas esferas!...
Ó mãe, andam os sóis e as andorinhas
Atrás de azuis e atrás de primaveras,
E o eterno azul em flor no lar não tinhas...