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—Marçal Aquino Nasceu em Amparo, cidade que fica a 140 quilômetros da capital São Paulo ele é atualmente considerado um dos grandes autores da literatura brasileira contemporânea. Cultuado especialmente pelos livros de contos e novelas, geralmente de temática policial, Aquino começou a ler ainda na infância de forma espontânea. “Nunca tive um adulto dizendo para eu ler. Então li às cegas, durante muitos anos”, disse o escritor.

O início como ficcionista(pessoa que faz textos de ficçao) foi parecido. “Comecei fazendo redação na escola. Descobri, fascinado, que podia mentir à vontade. Essa foi a melhor coisa que descobri. Mentia impunemente”, diz o escritor, “porque a literatura, à semelhança do cinema, é manipulação. Um bom livro precisa de um bom leitor. Um bom livro sem um bom leitor não é nada.” PRINCIPAIS LIVROS Destacam-se as coletâneas de contos Faroestes (2001) e Famílias terrivelmente felizes (2003), a novela O invasor (2002) e os romances Cabeça a prêmio (2003) e Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios (2005), os três últimos adaptados para o cinema.

Aliás, Aquino também falou sobre a parceria que mantém com o cineasta Beto Brant, que já rendeu sete longas-metragens. Além de adaptar seus próprios livros (como no caso de O invasor), Marçal roteirizou obras de outros escritores, como Lourenço Mutarelli. O escritor também trabalha como roteirista de TV, escrevendo, ao lado de Fernando Bonassi, a série Força Tarefa, da Rede Globo.

Durante a conversa, mediada pelo jornalista Irinêo Baptista Netto, Marçal — que também é jornalista e foi por muitos anos repórter policial — ainda falou sobre releituras, técnicas de escrita e resenhas literárias«  »