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A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOYOS

– Muito, muito antes que madrugue a aurora.
Quando a lua chegar do céo ao meio,
Devemos nós lá estar… Já perto estamos.

« Não ouves um rumor? »
    – Sim; é o rio,
Que alli mais adiante se despenha,
E depois mais abaixo á esquerda volta,
E vai surgir na varzea. Pouco falta.

« E não te enganarás chegando ao sitio? »

– Presente o tenho; e como que estou vendo
Meu velho pai ao tronco recostado
Do grande ipê, que está do rio á margem,
Perto de alguns patís e araçazeiros.