mãe a.. barregar que.. mettia terror! Eu e a minha companheira arrecadamol-os ambos para nossa casa.. e.. lhe fizemos o que podemos.
Maria Isabel pallida e com os olhos cheios de lagrimas perguntou se Francisco morrera.
― Ainda.. não,. ― tornou o rustico ― mas só por milagre póde.. pôde escapar. Havia de ser levado logo.. para o hósprital; mas a mãe barrega, que.. tem coisa má! Não quer que.. lhe levem.. o filho; e me.. disse que.. vossa merceia lhe havia.. de valer, que viesse eu.. assim.. e assim.., contar-lhe tudo e pedir-lhe, que a fosse.. confortar.
― Na ausencia dos meus bemfeitores, disse a orphã voltada para Rosa, é a vocemecê a quem peço para ir com este homem e mandar André buscar um cirurgião.
― O' minha snr.a faça o que quizer. Até tinha vontade de acompanhal-a.
― Eu lhe conto.. Não é preciso levar lá outro mata-gente.. Chamamos o.. da terra, e.. amarrou-lhe uns pannos.. e.. disse torcendo o nariz:
― Hosprital com elles.
― E onde estão?
― Na minha casa.
― Onde é? perguntou Rosa. Será preciso mandar alugar uma carruagem?
― Eu lhe conto, Está lá.. na rua um.. cariolé. O.. marujo arregalava.. os olhos, quando a mãe me dava.. o recado, e disse ― Leve dinheiro.. do meu.. cintro e apalavre um cariolé para a senhora vir.. dentro.
― Então vá menina. Mas espere um poucochinho.
― Vai passar a noite a pé e em casas mal reparadas. Hade levar uma capa e um chaile pela cabeça.
― E voltando agasalhou a orphã com o chaile e a capa. Andre dizia bocejando:
― Acabe com isso!.. Está a gente aqui á sua espera...
E tornava a abrir a bocca estrondosamente.
Maria Isabel desceu acompanhada pela creada e seguida pelos dois homens. No portal disse Rosa:
― Aonde é que vai esta menina? Preciso sabel-o para o dizer a meus amos quando vierem.
― Eu lhe conto.. ― dizia o rustsico emquanto que Maria Isabel tremula e aterrada subia ao carro. ―
― Eu lhe conto.. eu lhe conto... ― atalhou André ― e leva-lhe uma hora a dizer duas palavras.
― Voncencê é... muito mal cre... ado.
E com uma ligeiresa que ninguem lhe podia suppór, fechou a portinhola, e saltou para o lado do boleeiro, onde se collocou como o mais bem amestrado lacaio. Ao mesmo tempo André agarrava Rosa pela cinta, dizendo:
― Que frio!.. A snr.a Rosa constipa-se!
E arrebatadamente a puchou para dentro do portal e fechou a porta. A carruagem partiu immediatamente.
― Sempre és muito atrevido e muito tôlo!.. ― bradou a velha criada muito agonisada ― . Obrigares-me a entrar e fechares a porta na cara á senhora D. Maria!
― Não lh'a fechei na cara, fechei-a na hombreira.
― Pateta! Não ver partir a carruagem!
― Pois isso que tem que vêr?
― Queria vêr se ia para cima, se para baixo.
― Foi para baixo.
― Os cavallos estavam voltados para cima.
― Pois então foi para riba.
― Não sei porque estou inquieta...
― Não devia deixar partir a carruagem sem saber aonde levaria a snr.a D. Maria.
― Ella dirá depois onde foi. O que fôr soará. Vou para valle de lençoes, que estou cahindo com somno.
E metteu-se para o quarto.
Melancholico titulo, sobre o qual já desceu vagarosamente uma lagrima da minha sensivel lei-