propriedades ou grandes explorações rurais e preparando-as para serem professoras das escolas domésticas agrícolas.
Ha tambem na Bélgica escolas moveis de ensino agricola sob oponto de vista doméstico.
Nem todas estas instituições são do Estado, como é facil de compreender. O Departamento da Agricultura subvenciona 11 escolas e 4 secções domésticas agricolas. Os povos verdadeiramente civilizados fiam mais de si proprios do que da acção dos Governos, que por sua propria natureza tem de ser conservadora, lenta, mais dispendiosa e de maior responsabilidade. A iniciativa particular, mais desembaraçada de peias e de responsabilidades, tem por missão, dentro das colectividades cultas, desbravar o caminho por onde depois os governos seguem com segurança e com a largueza que as forças de que dispôe lhe autorizam.
Assim, na Bélgica havia muitas escolas devidas á iniciativa particular, ás associações agrícolas e aos pensionatos femininos.
As desta categoria são, em grande parte, subsidiadas pelo Estado e pelos municipios.
Vêja-se agora a obra das associações dos lavradores na Bélgica, que mademoiselle Donhat, uma autoridade no assunto, diz formarem «uma extensão do ensino doméstico agrícola».
A Bélgica, cuja superficie é quasi igual á do Alentejo, contava antes da guerra 212 associações de lavradoras.
Observando o crescimento destas associações