gencia e sem ideal um campo que nunca poderá chamar seu; como para o proprietario, e principalmente para as senhoras, que mal a toleram como um castigo, alheadas dos verdadeiros prazeres que ela encerra, ignorantes ou esquecidas do importante papel que são chamadas a representar na agricultura scientificamente modernizada.
A existencia da mulher nos meios rurais tem sido uma servidão para as pobres e um suplicio para as ricas.
Reconhecendo o perigo do exodo dos campos, todos os que se interessam inteligentemente pelas questões sociais fazem hoje uma lúcida propaganda agricola, colocando-a sob a protecção vigilante da mulher. Só ela, dizem os sabios, pode opôr um dique á corrente devastadora da emigração para as cidades e do abandono da terra pelo trabalho das fábricas, de mais aparente lucro, mas de mais deleterios efeitos, morais e materiais.
No seu importantissimo livro Le retour à la terre diz mr. Jules Méline, antigo ministro da agricultura em França:
«De todas as formas que se podem empreender no interesse da agricultura, se se deseja impedir a deserção dos campos, não ha nenhuma de maior urgencia do que o ensino das mulheres.»
Antes de conhecer a opinião do conhecido estadista, já vinhamos dizendo de ha muito ás mulheres nossas leitoras: «A terra pertence-nos! A terra deve-nos mais no seu primeiro cultivo do que ao homem, caçador e guerreiro. A terra nos tem pren-