Houve um instante de silêncio.
O poeta cismava:
— Estou bem avisado com estas brigas. Ou Ceres ou Vênus!
Resmungava o escrevente:
— Diabos me levem se entendo este mascatinho a cortar na súcia do pai. Entretanto Nuno, lobrigando no muro as palavras escritas pelo companheiro, exclamara:
— Oh! temos rima?
Frustrada a esperança de apreciar a obra do Lisardo, apanhou na areia uma casca de marisco e pôs-se a garatujar naquela página do álbum popular, onde o galopim soberano exerce a liberdade da gaiatice.