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|- | Ne in oro iurco. | Adeos, vamo-nos embora. |}
Quando vae algum visinho procural-os em sua casa, ou quando sentem falta de alguma coisa, procurando por ahi algures elles perguntam:
Que procuraes? | Maeperese-kar? |
Que perguntaes? | Maraereico? |
Então dizem o que procuram, e respondem ás perguntas mui francamente; por exemplo:
Quero comêr. | Agerure deué-cheremyuran ressé. |
Quero farinha. | Agerure uiressé. |
Quero carne. | Agerure soo ressé. |
Quero peixe. | Agerure pyra ressé. |
Quero agoa. | Agerure v-ressé. |
Quero fogo. | Agerure tata cheué. |
Quero uma faca. | Agerure xè. |
Um machado. | Iu. |
Se veem alguem pensativo, elles lhe perguntam o que ha e no que pensam.
Que pensaes? | Mara-péde-ie-mongueta. |
Elle responde:
Não penso em coisa alguma. | Ai Kogué. |
Penso em alguma coisa. | Maerssé-kaien-arico. |
Penso em vós. | Dressé kaien-arico. |
Si veem um conversando com outros, tem muita curiosidade de saber o que dizem, e por isso vão procural-os, e amigavelmente lhe perguntam:
Que dizeis? ou então, em que conversavam? | Mára-erepe? Mára-erepipo? Mara-peie-peiupé. |
Respondem elles:
Fallavamos de nossas occupações. | Ore-rei-koran koiomongueta. |
Fallavamos de vós. | Deressé koia-mongueta. |
Assim passavam entre si a vida mui pacifica e familiarmente.