Rimas (Francisco Álvares de Nóbrega)
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Localizados no livro
[editar]- Na fralda de dois íngremes rochedos, p. 8
- Do vasto Oceano flor, gentil Madeira, p. 10
- Prelado Excelso, o Nobrega doente, p. 11
- Cicero Funchalense, eu te saúdo, p. 12
- Sem par Elmano, a quem do Pindo a chave, p. 17
- Sisudo Ornellas meu, em cujos Lares, p. 21
- Ave Real, que a esphera demandando, p. 44
- Charo Collega meu, Mendes querido, p. 58
- Se me recordo, meu Camões divino, p. 70
- Sádías virações da madrugada, p. 85
- Que apoucado é meu prazer!, p. 152-154
Por localizar no livro
[editar]- Alvíssaras, Funchal, da opressa frente
- Se d'entre as lidas do enredado foro
- Se lá de quando em quando, Águia do Sena
- Um mortal sem valia, um desgraçado
- Palinuro Sagrado, oh, como absorto
- Ah, Príncipe! E será, será possível
- Príncepe Excelso, em lúgubre masmorra
- Não lastimes, Baptista, a minha sorte
Fragmentos
[editar]Preso à rija cadeia, onde inocente
Suporto da calúnia o férreo açoite,
Sem achar outro arrimo, a que me acoite,
Bradava pela morte em pranto ardente. (…)
Quem me diz que entre os ferros da violência,
A cujo peso o meu valor quebranto,
Pode a dor sufocar, conter o pranto,
O que conserva ilesa a consciência;
Ou dos trabalhos tem pouca experiência,
Ou finge esforço inexpugnável, santo;
O delinquente em ferros geme tanto,
Como o herói da cândida inocência. (…)
Como está este dia tão soturno!
Pavoroso negrume o ar enlucta,
Naquele galho a regougar se escuta,
Crendo que é noite, o carpidor nocturno.(…)
O encrespado mar, de negro tinto,
Ostenta em sua túmida voragem
Querer o Orbe aniquilar faminto.
Sucedeu Bóreas torvo à branda aragem;
Da viva inquietação, que n´alma sinto
Ó dia de pavor, tu és a imagem!
Excertos de vários poemas descrevendo o ambiente do cárcere.