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A Alma do Lázaro/Advertência

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Este alfarrábio, não o devo ao meu velho cronista do Passeio Público. É, como se disse no prólogo, uma escavação dos tempos escolásticos.

Tem ele porém, se me não engano, o mesmo sabor de antiguidade que os outros, e ao folheá-lo estou que o leitor há de sentir o bafio de velhice, que respira das cousas por muito tempo guardadas.

Para alguns esse mofo literário é desagradável. Há porém antiquários que acham particular encanto nestas exsudações do passado que ressumam dos velhos monumentos e dos velhos livros.

Rio de Janeiro, dezembro de 1872.