(original)
A la villa voy,
De la villa vengo,
Si no son amores,
No sé q̃ me tengo.
A la villa fueron
Mis ojos mirando,
Boluieron llorando,
Por otros que vieron. Ojos me perdieron,
Dellos me mantengo,
Sino son amores,
No sé que me tengo.
De mi mal estraño
No ay quiẽ se duela,
Si alguẽ le conſuela,
Es con desengaño. Del naſció mi daño
Y del me mantengo.
Sino son amores,
No sé que me tengo.
(tradução)
À vila vou,
Da vila venho,
Se não são amores,
Não sei o que tenho.
À vila foram
Meus olhos mirando,
Voltaram chorando,
Por outros que viram. Olhos me perderam,
Deles me mantenho,
Se não são amores,
Não sei o que tenho.
Do meu mal estranho
Não há quem se condoa,
Se alguém o consola,
É com desengano. Dele nasceu meu dano
E dele me mantenho.
Se não são amores,
Não sei o que tenho.