Contos paraenses/Notas
NOTAS
A CONVALESCENTE. — Achava-se impressa a folha contendo esse pequenino croquis ousadamente dedicado ao sr. dr. Alvares da Costa, quando s. s.ª levado por intrigas vis e a proposito de algumas phrases a seu respeito externadas por mim n’um estudo critico das Primeiras Rimas, de João do Rego, rompeu commigo, n’um artigo sobremódo aggressivo, todo pessoal e rancoroso.
Não quiz, então, riscar o nome que a amizade gostosamente inscrevera em uma das paginas do meu livro e hoje, para provar-lhe a minha lealdade, apresento-a tal qual m’a deu o prélo, antes do inesperado desabrimento de s. s.ª
QUE BOM MARIDO! — Este conto, regeitou-o, em dezembro de 1885, o Diario de Belém, declarando-o
immoral. Entretanto, esse mesmo exaggerado zelo entibiava-se lamentavelmente quando os jornaes do sul... e a tesoura davam-lhe ensejo de estampar as moralíssimas "grivoiseries" de Catulle Mendès... É o caso mais flagrantemente pífio de criterio e coherencia que tenho conhecido!
No dia seguinte, A Provincia do Pará publicava esse trabalho.
HISTORIA INCONGRUENTE. — Foi publicada n’A Arena essa narração, em 1887: ainda existia o infortunado homem de letras a quem tive a honra de dedicar o meu trabalho e do qual recebi, por esse motivo, lisonjeira carta muito affectuosa e benevolente.