Em um retrato

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De sob o cómoro quadrangular
Da terra fresca que me ha-de inhumar,

E depois de já muito ter chovido,
Quando a herva alastrar com o olvido,

Ainda, amigo, o mesmo meu olhar
Ha-de ir humilde, atravessando o mar,

Envolver-te de preito enternecido,
Como o de um pobre cão agradecido.