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Heide gastar os olhos só a olhar-te,
A alma heide queimar no fogo ardente
Que vem dos olhos teus, continuamente,
4E assim succumbirei? a abençoar-te.

Só tenho coração para adorar-te,
Labios para diser-te quanto sente
Quem feliz se julgara, eternamente,
8Ficando, eternamente, a idolatrar-te.

No peito meu não cabe o sentimento,
Trasborda como as agoas, alteradas
Pelas raivosas convulsões do vento.

12Amado ou não, — as trovas? magoadas
Do amor e coração e vida e alento
Eu aos teus pés deponho? , — eil-as rojadas!