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Uma — é um livro laureado em luzes... |
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Nem córa o livro de hombrear co′o sabre... |
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Nem córa o sabre de chamal-o irmão... |
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Do vasto pampa no funereo chão. |
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E qual Moema desgrenhada, altiva, |
E qual Moema desgrenhada, altiva, |
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Eis tua prole, que se arroja então, |
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De um mar de glorias apartando as vagas. |
De um mar de glorias apartando as vagas. |
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E esses Leandros do Hellesponto novo |
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Aqui — os filhos que vos pedem pão... |
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Além — a ossada, que branquêa a lua, |
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Do vasto pampa no |
Do vasto pampa no funereo chão. |
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Ai! quantas vezes a criança loura |
Ai! quantas vezes a criança loura |
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Seu pae procura, pequenina e núa. |
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Revisão das 04h21min de 25 de maio de 2015
Duas grandezas neste instante cruzam-se!
Duas realezas hoje aqui se abraçam!...
Uma — é um livro laureado em luzes...
Outra — uma espada, onde os laureis se enlaçam.
Nem córa o livro de hombrear co′o sabre...
Nem córa o sabre de chamal-o irmão...
Quando em loureiros se biparte o gladio,
Do vasto pampa no funereo chão.
E foram grandes teus heróes, ó patria,
— Mulher fecunda, que não crêa escravos, —
Que ao trom de guerra soluçaste aos filhos:
«Parti — soldados, mas voltai-me — bravos!»
E qual Moema desgrenhada, altiva,
Eis tua prole, que se arroja então,
De um mar de glorias apartando as vagas.
Do vasto pampa no funereo chão.
E esses Leandros do Hellesponto novo
Se resvalaram — foi no chão da historia..
Se tropeçaram — foi na eternidade...
Se naufragaram — foi no mar da gloria...
E hoje o que resta dos heróes gigantes?..
Aqui — os filhos que vos pedem pão...
Além — a ossada, que branquêa a lua,
Do vasto pampa no funereo chão.
Ai! quantas vezes a criança loura
Seu pae procura, pequenina e núa.