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Eu quizera depois das lutas acabadas

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Eu quizera depois das lutas acabadas,
Na paz dos vegetaes adormecer um dia
E nunca mais volver da santa lethargia,
Meu corpo dando em pasto ás plantas delicadas!

Seria bello ouvir nas moutas perfumadas,
Emquanto a mesma seiva em mim tambem corria,
As sãas vegetações, em intima harmonia,
Aos troncos enlaçando as lividas ossadas!

Ó belleza fatal que ha tanto tempo gabo:
Se eu volvesse depois feito em jasmins do Cabo,
—Gentil metamorphose em que n'esta hora penso;—

Tu, felina mulher com garras de veludo
Havias de trazer meu espirito, comtudo,
Envolto muita vez nas dobras do teu lenço!