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O Brasil Anedótico/LXVIII

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Mário de Alencar — "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 7, de 1912

Era Raimundo Correia juiz em Minas-Gerais, quando, ao abrir certos autos, encontrou um envelope com um conto de réis. Chamou o escrivão.

— Foi a parte mesmo quem o deixou, senhor doutor, em sinal de reconhecimento pela rapidez com que teve andamento o inventário. Eu também recebi um conto de réis.

— Bom, — retrucou Raimundo, — se é uma remuneração espontânea, cabe à sua consciência resolver sobre o caso.

E entregando-lhe o envelope que lhe coubera:

— Tome... Devolva o meu...