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O Brasil Anedótico/LXXXIV

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Humberto de Campos — "Da Seara de Booz", pág. 57.

Poucos meses antes de tombar sob o punhal de Manso de Paiva, conversava Pinheiro Machado com alguns amigos no recinto do Senado, quando alguém aludiu à despreocupação com que o chefe conservador expunha a sua vida, tão ameaçada pela agitação do momento.

— Se eu tiver de tombar assassinado, — observou Pinheiro, a voz arrastada, quero que seja aqui no Senado, a punhal, como César.

— No dia em que isso acontecesse, general, — atalhou um áulico, — haveria uma hecatombe!

— Sim, — confirmou Pinheiro, com ironia.

E olhando em torno, como quem conhece a sua gente:

— Se o golpe falhasse...