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O Brasil Anedótico/XIX

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Taunay — Homens e Coisas do Império, pág. 87

Vítima de um ataque de uremia, o Visconde do Rio branco agonizava, cercado pela família e pelos amigos. Pálido como cera, os olhos cerrados, tentava, de quando em quando, erguer o braço, no seu gesto de orador, deixando escapar frases que davam idéia do seu delírio.

— Senhor presidente... — exclamou, grave; — peço a palavra...

Momentos de silêncio. E depois:

— Peço licença para falar com muita pausa devido ao meu melindroso estado de saúde...

Novo silêncio. Em seguida:

— Não perturbem a marcha do elemento servil...

E com energia, na frase derradeira:

— Confirmarei diante de Deus tudo quanto houver afirmado, diante dos homens!...

Momentos depois, era a morte.