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a carne
duas bonitas rosas, atirou-as ao chão, calcou-as aos pés, esmurregou-as, despiu-se freneticamente, aos pinchos, arrancando os botões arrebentando os colchetes.
Com um movimento de pernas rápido, sacudido, fez voar longe os sapatinhos, atirou-se à cama encolheu-se como uma bola, mordeu os braços, despediu num pranto convulso.
Chorou, soluçou por muito tempo. Esse descarregamento nervoso aliviou-a; acalmou-se, sossegou.
Entrou a refletir.
Conceber um ideal, pensava ela, animá-lo como uma mãe amima o filho, ajeitá-lo, vesti-lo cada dia com uma perfeição nova, e, de repente, ver a realidade impor-se esmagadoramente prosaica, chatamente bruta, bestialmente chata!