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a carne
tem feito, aqui, direitinho mando-o acabar a bacalhau, sô feiticeiro do diabo!
— Ah! Sinhô! Feiticeiro, negro velho, que não tarda a ir dar contas a Deus do feijão que ele comeu!
— Deixe-se de histórias, de mamparras, vamos! Com que matou você a Maria Bugra?
— Não matei com coisa nenhuma, sinhô. Como hei de eu confessar uma coisa que eu não fiz?
— Se fez ou se não fez é o que vamos já saber. Pedro, João, venham cá, agarrem-me este patife.
À porta a negrada acotovelava-se curiosa estendendo uns o pescoço por sobre os ombros dos outros.
Os dois pretos chamados abriram caminho, empurrando os companheiros, entraram na ante-sala.
— Segurem-me este tratante, condu-