Página:A Carne.djvu/274

Wikisource, a biblioteca livre
260
a carne

tem feito, aqui, direitinho mando-o acabar a bacalhau, sô feiticeiro do diabo!

— Ah! Sinhô! Feiticeiro, negro velho, que não tarda a ir dar contas a Deus do feijão que ele comeu!

— Deixe-se de histórias, de mamparras, vamos! Com que matou você a Maria Bugra?

— Não matei com coisa nenhuma, sinhô. Como hei de eu confessar uma coisa que eu não fiz?

— Se fez ou se não fez é o que vamos já saber. Pedro, João, venham cá, agarrem-me este patife.

À porta a negrada acotovelava-se curiosa estendendo uns o pescoço por sobre os ombros dos outros.

Os dois pretos chamados abriram caminho, empurrando os companheiros, entraram na ante-sala.

— Segurem-me este tratante, condu-