agasalhadas em luvas de lã, envolta em um water-proof de casimira encorpada, sentindo o calor doce de Barbosa, achava-se bem. Hauria o ar puro, fresco, da matta, respirava as emanações de guaryrova, essas emanações irritantes de palmeiras, que adormentam o cerebro em uma lubricidade mystica. Ouvia com delicias o pingar manso e monotono de orvalho na camada de folhas secas. E despercebidamente o tempo ia passando. Amanheceu. A luz penetrou na matta, deu tom aos troncos, coloriu a folhagem, allumiou o chão pardecento e varrido da ceva, no qual o amarello do monte de milho punha uma nota muito clara.
De repente Barbosa deu com o joelho em Lenita.
Um animal pequeno, esguio, elegante, emergia do mato, e avançava cauteloso, alongando o corpo fino. Chegou