a carne
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sima e implacavelmente vingativa, na Venus Aphrodite, o laço que prende os seres, a alma que lhes dá vida.
Lenita se lhe offerecia, pois bem, elle seria o amante de Lenita.
E Barbosa ergueu-se robustecido, forte, como quem acaba de tomar uma resolução definitiva; caminhou apressadamente para casa.
Quando chegou era quasi noite, já estava escuro.
Entrou no seu quarto, largou a espingarda e a patrona, riscou phosphoros, accendeu uma vela, lavou as mãos.
Sahiu.
No corredor, ao chegar á ante-sala, deu com alguém: era Lenita.
— Oh ! exclamou elle.
As mãos de ambos como que se procuravam no escuro: encontraram-se, entrelaçaram-se.