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Viu no chão uma pena de jacu, desbotada pela umidade, suja de barro.

Ergueu-se, contemplou-a muito tempo, deixou-a cair.

Voltou para casa, não quis almoçar, pediu um banho.

Despiu-se, entrou na banheira, deitou-se, revolveu-se com delícia, na água tépida, aromatizada com vinagre de Lubin.

Após muito tempo saiu, enxugou-se com esmero, calçou ceroulas de linho, passadas a ferro, cheirosas, frescas, muito macias.

Chamou dois pretos, mandou esvaziar, retirar a banheira.

Foi à mesa, tomou uma garrafa de vinho húngaro, doce, perfumoso, Rusti-Aszú; abriu-a, encheu um cálice, examinou de encontro à luz a transparência cor de topázio queimado do precioso líquido,