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Página:A Carne.djvu/445

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está morto, não obedece. Tenho um pé na existência e outro no não-ser. Alguns minutos mais, e tudo estará acabado, sem sofrimento, sem dor... Já entrevejo o nirvana búdico, o repouso do aniquilamento...

— Manduca! Manduca!

Era a voz do pai que o chamava.

Barbosa ficou triste: queria responder e não podia.

— Teresa!

— Sinhô!

— Onde está Manduca? Você não o viu?

— Vi, meu sinhô. Ele está aí no quarto dele. Estava se banhando. Ainda há pouco Pedro e José saíram com a banheira.

— Que diabo, não responde... Só se está dormindo.

E o coronel dirigiu- se ao quarto, entrou.