Ao dar com o filho nu da cintura para cima, estendido de costas na cama, pálido, imóvel, olhos abertos, fixos, o coronel deu um salto.
— Manduca! Que é isso Manduca?!
E agarrando, abraçando o filho, sacudia-o nervosamente.
O corpo de Barbosa, flácido, quente, cedia aos esforços do pai, como um cadáver antes da rigidez.
E o cérebro, ativo, lúcido, em exercício pleno de funções, vivia, compreendia, sentia, tinha vontade, queria falar, queria responder ao pai; mas já não tinha orgão, estava isolado do mundo.
— Meu filho morreu! Meu filho morreu! bradou o coronel, e saiu desatinado, correndo com as mãos na cabeça.
A esses gritos deu-se um como milagre.
A velha entrevada firmou as mãos