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Página:A Intrusa.djvu/147

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Feliciano, para não dizer que sim nem que não.

– Alguém... Ela tem dias certos para sair?

– Sai com d. Glória nas segundas-feiras...

– Que bem me pesa! Mas além dessas vezes?

– Nas quartas-feiras, à noitinha...

– Sozinha?

– Sozinha.

– Precisas acompanhá-la de longe, uma dessas vezes, e vir dar-me o resultado da tua espionagem... Deus me perdoe! mas é para bom fim!

– Não posso...

– Hein?!

– Nas quartas-feiras o patrão está em casa; é o dia em que os amigos vão jantar e jogar com ele, e sou eu que sirvo...

– O demônio prevê tudo! Ela não recebe visitas?

– Não, senhora...

– Estás comprado por ela! Deu-te bola!

– A mim?! não! que a Feliciano Ermelindo Braga ela não engana... nem enrola! É muito esperta, mas eu também não sou tolo...

– Feliciano, preciso que estejas sempre de olho vivo e vigiando a casa da tua antiga senhora. Lembra-te de como ela era tua amiga e tão condescendente!