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A MENINA DO
a morder os labios de inveja quando Narizinho passou á frente dellas, pelo braço do principe, em direcção ao throno. E uma feia barata descascada, amarella de inveja, murmurou ao ouvido de uma besoura de pernas cambaias, torcendo o nariz:
— Nem porisso!...
Mas um gentil grillinho verde que estava atrás ouviu o desabafo da invejosa
e castigou-a, ferrando-lhe uma terrivel dentada na perna secca. A barata gemeu de dôr mas aproveitou a lição, ficando bem caladinha o resto da noite.
A sala estava que era um céo aberto. Em vez de lampadas havia no tecto, pelas paredes e pelos vasos, formosos buquês de raios de sol colhidos pela manhã. Flores em quantidade, lindas flo