Página:A Moreninha.djvu/285

Wikisource, a biblioteca livre

toda a beleza da dor e delírio do ciúme, voltou-se para Augusto e perguntou:

— Como se chama ela?

— Juro que não sei.

— Não sabe?...

— Quis trazer um lenço bem marcado para ostentar meus progressos e motivar alguns gracejos e mandei-o encomendar a uma senhora muito idosa, que vive destes trabalhos.

— E verdade.

— Não lhe deram este lenço?

— Paguei-o.

— Pois eu rasgo... Pode fazê-lo.

— Ei-lo em tiras.

— Que fazes, Carolina? exclamou a sra. d. Ana, querendo, já tarde, impedir que sua neta rasgasse o lenço.

— Fez o que cumpria, minha senhora, acudiu Augusto: exterminou o mau gênio que acaba de fazê-la chorar.

— E que importa que eu rasgasse uni lenço, minha querida avó? Peço-lhe licença para dar um dos meus ao sr. Augusto.

A sra. d. Ana, que começava a desconfiar da natureza dos sentimentos da mestra e do