aprendiz, julgou a propósito não dar resposta alguma, mas nem com isso desnorteou a viva mocinha que, tirando da sua cesta de costura um lenço recentemente por ela marcado, o ofereceu a Augusto, dizendo:
— Eu não admito uma só desculpa, não desejo ver a menor hesitação; quero que aceite este lenço.
Augusto olhou para a sra. d. Ana, como para ler-lhe nalma o que ela pensava daquilo.
— Pois rejeita um presente da minha neta? perguntou a amante avó.
A resposta de Augusto foi um beijo na prenda de amor.
— Agora, que já estamos bem, disse ele, vamos à minha lição.
— Não, não, respondeu a bela mestra, basta de marcar; não me saí bem do magistério, chorei diante do meu aprendiz, não falemos mais nisto.
— Então fui julgado incapaz de adiantamento?
— Ao contrário, pelo trabalho que trouxe, vi que o senhor estava adiantado demais; porém, sou eu quem tem outros cuidados.
Já tem cuidados?...
— Quem é que deles não carece?... O pai de família