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Página:A Moreninha.djvu/68

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— Sim, minha senhora. Já cura?

— Não, minha senhora.

— Pois eu desejava referir-lhe certos incômodos que sofro, para que o senhor me dissesse que moléstia padeço e que tratamento me convém.

— Mas... minha senhora... eu ainda não sou médico e só no caso de urgente necessidade me atreveria...

— Eu tenho inteira confiança no senhor: me parece que é o único capaz de acertar com a minha enfermidade.

Mas ali está um estudante do sexto ano...

— Eu quero o senhor mesmo.

Pois, minha senhora, eu estou pronto para ouvi-la; porém julgo que o tempo e o lugar são pouco oportunos...

— Nada... há de ser agora mesmo.

Ah!... A boa da velha falou e tornou a falar. Eram duas horas da tarde e ela ainda dava conta de todos os seus costumes, de sua vida inteira; enfim, foi uma relação de comemorativos, como nunca mais ouvirá o nosso estudante. Às vezes Augusto olhava para seus companheiros e os via alegremente