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Página:A Patria Brazileira.djvu/304

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Lá... nas arêas infindas, Das palmeiras no paiz, Nasceram — crianças lindas, Viveram — moças gentis... Passa um dia a caravana Quando a virgem na cabana Scisma da noite nos véos... Adeus, ó choça do monte. Adeus, palmeiras da fonte, Adeus, amores... adeus!

Depois, o areal extenso. Depois... o oceano de pó. Depois no horizonte immenso Desertos... desertos só. E á fome, o cansaço, á sede, Ai! quanto infeliz que cede, E cáe p′ra não mais se erguer. Vaga um logar na cadêa, Mas o cliacal sobre a arêa Acha um corpo que roer.

Hontem, a serra Leoa,

A guerra, a caça ao leão,

O somno dormido á tôa

Sob as lendas d′amplidão!

Hoje... o porão negro, fundo.

Infecto, apertado, immundo,

Tendo a peste por jaguar...

E o somno sempre cortaio

Pelo arranco de um finado,

E o baque de um corpo ao mar

Hontem, plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cum′lo de maldade, Nem são livres p′ra morrer...