«Oh meu Jesus, oh meu Senhor, aqui estou, aqui venho da parte da titi!...»
E a medonha senhora, suffocada:
— Que ternura que faz!... Diante do tumulosinho!...
Então passei o lenço pela face excitada, e disse:
— N’essa noite recolhi ao hotel para rezar... E agora, meus senhores, ha aqui um pontosinho desagradavel...
E contritamente confessei que, forçado pela Religião, pelo nome honrado de Raposo, e pela dignidade de Portugal — tivera um conflicto no hotel com um grande inglez de barbas.
— Uma bulha! acudiu com perversidade o vil Negrão, ancioso por empanar o brilho de santidade com que eu deslumbrava a titi. Uma bulha, na cidade de Jesus Christo! Ora essa! Que desacato!
Com os dentes cerrados encarei o torpissimo padre:
— Sim senhor! um chinfrim!... Mas fique v. s.ª sabendo que o snr. patriarcha de Jerusalem me deu toda a razão, até me bateu no hombro e me disse: «Pois Theodorico, parabens, vossê portou-se como um pimpão!» Que tem agora v. s.ª a piar?
Negrão curvou a cabeça, onde a corôa