- Para Ernestina e para Sara, com certeza.
- E para mim.
- Isso... duvido! Conheço os homens, as impressões neles não duram como em nós... Mas, enfim, não é disso que se trata agora. Vim procurá-lo para dizer-lhe adeus...
- Já?!
- De que se admira?
- Acho muito cedo...
- O senhor não se lembra de que sou casada e que de mais a mais hoje é dia santo?
- Ser dia santo não é razão!...
-É. Imagine: devo ter a casa cheia de gente! Acostumei-me a fazer dançar os sobrinhos nos dias feriados e tanto eles como os empregados do Nunes contam com isso... Já que acudi as aflições de uns, é justo que divirta os outros... Contudo, sr. egoísta, repare bem: se vou embora é porque Ernestina tem uma coragem única. Exigiu a minha retirada, bem como a de Georgina!
- Deveras! Está assim calma?
- Perfeitamente... Diz que o que temia era encontrar a filha morta... A pequena conhece-a. Coitadas!
- Que futuro triste!
- Ora... a tudo a gente se acostuma! Adeus, vá ver-me de vez em quando.
- Consente que eu a acompanhe?
- Não. O senhor pode ser preciso aqui.