do côco, rala-se espremendo-se a massa, e o leite, grosso ou puro, é recolhido em vaso de louça. Deita-se a calda (agua com assucar) ao fogo e logo que a mesma esteja em ponto forte, batem-se os ovos que são depois derramados no leite de côco e addidonase essa mistura á calda.
Dado o novo ponto derrama-se sobre o doce agua de flor de larangeiras e cravo em grão. Tudo isso se faz a fogo lento e revolvendo o doce, levemente, com uma colher.
Para seis ovos são precisos dois côcos e meio kilo de assucar bem alvo, e assim nessa proporção. Agua de flor, quanto bastante.
Toma-se de uma porcelana ou outro vaso vidrado, com agua até o meio
Sobre o liquido espreme-se metade de um limão.
Isto feito, descasca-se o cajú, que deverá ser maduro, empregando-se nessa operação uma faca bem amolada, de modo que esta apenas levante a pellicula que envolve o fructo e seja a mesma retirada com o auxilio dos dedos pollegar e indicador.
A' proporção que o cajú é despido da pellicula exterior é mergulhado ou depositado dentro da porcellana.
Depois disto, tomam-se os cajús, um a um, introduz-se lhe um palito de madeira[1] e esprême-se, sem que se retire todo o liquido.
Antes disso, secciona-se ou corta-se com a faca
- ↑ O emprego do palito é preferível, pois o garfo modifica a cor natural do cajú.