Nem outro resultado devia produzir essa encarniçada e sanguinolenta acção.
De lado a lado, se pelejara com heroismo e bravura. O demonio da vingança inspirava toda aquella multidão, composta de soldados da legalidade e de fanaticos do Conselheiro. O fumo dos canhões e das espingardas ascendia sempre de mistura com as imprecações, e os hurrahs, que partiam ora de um, ora de outro dos dous campos oppostos, conforme a cada qual delles a deusa da fortuna sorria.
Disse um documento official: a raiva tocava o seu auge, e tanto o inimigo como os nossos esqueciam-se da misericordia ; fuzilavam-se a dois passos de distancia, ou matavam-se á baioneta, a machado, á faca, por todas as formas, emquanto que as casas conquistadas, verdadeiros reductos, eram devastadas pelo incendio.[1]
Um horror, em summa.
Emquanto os coroneis Antonio Olympio da Silveira, Joaquim Manoel de Medeiros e João Cesar Sampaio, bem como os tenentes-coroneis Firmino Lopes Rego e Emygdio Dantas Barreto portavam-se com invejável distincção, conquistavam tambem louros immarcessiveis o 1° oorpo de policia do Amazonas, o 1° e 2° do Pará, juntamente com o valoroso 5° corpo de policia da Bahia, cuja bravura já comprovada, tornou-o digno do reconhecimento nacional.[2]
O chefe da expedição se transferira com o general Carlos Eugenio para a Fazenda-velha, de onde testemunhou toda a acção, ficando o general Barbosa perto do seu quartel-general « na posição obrigada do canhão do centro ».
Quanto aos infelizes fanaticos, o seu elogio está nas laconicas palavras com que o general Arthur Oscar concluiu a parte que, em 5 de outubro, apresentou sobre o combate de 1°: è para lamentar que o inimigo fosse tão valente na defesa de causas tão abominaveis.