das Ilhas da Jônia, que outrora os Diáconos Cristãos expulsavam dos seus frescos regatos, para neles batizar centuriões caquéticos e comidos de dívidas, ou velhas matronas com pêlo no queixo, trôpegas do incessante peregrinar aos altares de Afrodite. Nem ele nem ela porém podiam esconder a sua origem divina: através do vestido de cassa o corpo da Ninfa irradiava uma claridade; e, atendendo bem, ver-se-ia a fronte marmórea de Júpiter arfar em cadência, no calmo esforço de perpetuamente conceber a Regra e a Ordem.
Mas Fradique? Como se achava ali Fradique, na intimidade dos Imortais, bebendo com eles champanhe Clicquot, ouvindo de perto a harmonia inefável da palavra de Jove? Fradique era um dos derradeiros crentes do Olimpo, devotamente prostrado diante da Forma, e transbordando de alegria pagã. Visitara a Lacônia; falava a língua dos Deuses; recebia deles a inspiração. Nada mais consequente do que descobrir Júpiter no Cairo, e prender-se logo ao seu serviço, como cicerone, nas terras bárbaras de Alá. E certamente com ele e com a Ninfa da Jônia ia Fradique subir o Nilo, na Rosa das Águas, até aos derrocados templos onde Júpiter poderia murmurar, pensativo, e indicando ruínas de aras com a ponta do guarda-sol: — «Abichei aqui muito incenso!»
Assim, através da salada de tomates, eu desenvolvia e coordenava estas imaginações — decidido a convertê-las num conto