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Página:A escrava Isaura (1875).djvu/109

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destino. Mas tambem, Isaura, de tua vontade unicamente depende a tua felicidade ou a tua perdição.

— De minha vontade!... oh! não, senhor; minha sorte depende unicamente da vontade de meo senhor.

— E eu bem desejo — replicou Leoncio com a mais terna inflexão de voz, — com todas as forças de minha alma, tornar-te a mais feliz das creaturas; mas como, se me recusas obstinadamente a felicidade, que tu, só tu me poderias dar?....

— Eu, senhor?! oh! por quem é, deixe a humilde escrava em seo lugar; lembre-se da senhora D. Malvina, que é tão formosa, tão boa, e que tanto lhe quer bem. E’ em nome della que lhe peço, meo senhor; deixe de abaixar seos olhos para uma pobre captiva, que em tudo está prompta para lhe obedecer, menos nisso, que o senhor exige...

— Escuta, Isaura; és muito creança, e não sabes dar ás cousas o devido peso. Um dia, e talvez já tarde, te arrependerás de ter rejeitado o meu amor.

— Nunca! — exclamou Isaura. — Eu cometteria uma traição infame para com minha senhora, se désse ouvidos ás palavras amorosas de meo senhor.

— Escrupulos de creança!... escuta ainda,