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Página:A fallencia.djvu/276

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— Pra quê? ora veja só! olhe que eu conto a D. Itelvina, hein?

A negrinha pôs as mãos, em um gesto súplice.

— Não diga nada...

— Você é tola!...

A negrinha suspirou baixo e murmurou uma frase que não pode ser ouvida, porque D. Itelvina aparecera, de olhar desconfiado e narinas dilatadas farejando mistérios.

Daí a instantes, no canapé da sala, Ruth respondia ao longo questionário da tia que lhe apalpava a lã do vestido, achando desperdício que fosse forrado de seda, censurando-lhe o luxo de um anel de pérolas, e a consistência das fitas de cetim do seu chapéu de palha. Das presentes passou às coisas ausentes, em perguntas miudinhas e torpes:

— O dr. Gervásio ainda vai lá todos os dias ?

— Vai, sim, senhora.

— Hum... Diga-me uma coisa: Mário continua a fazer dívidas ?

— Não sei...

— Camila sai sozinha ?

— Às vezes sai.

— Porque é que você não vai sempre com ela, hein?

— Eu tenho que estudar.