— Pelo amor de Deus! Mário!
— A senhora não é criança, deve perceber que desse modo compromete o futuro das meninas. O tempo lhe dirá se tenho razão...
— Que insistência! uma vez por todas: basta, basta, basta!
— Bem. mamãe, calo-me.
— Enfim!
Era oportuno o ponto. As meninas entravam em tropel pelo jardim, gritando:
— Mário, Mário!
Ele chegou à porta, agitadíssimo e estendeu os braços a Ruth, que lhe pareceu muito magrinha, já de vestido comprido, como uma senhora. O abraço evocou em ambos a lembrança do pai. Mário semeou beijos e lágrimas nos cabelos da irmã, na sua primeira efusão de ternura.
Foi só depois de tudo acabado, que à Noca, contemplando o moço de frente, murmurou:
— Gentes! reparem como o bigode de Mário cresceu, e como ele está bonito!