— Meu pai, que ilha é aquela, que às vezes à tarde lá se avista ao longe, tão longe que mais parece a popa de um navio, que lá se vai mar afora…?
Assim perguntava um rapazote de quinze a dezesseis anos a seu pai, velho pescador que, sentado em uma tripeça formada de uma vértebra de baleia, se ocupava em concertar as malhas de sua rede de pescaria.
O velho abanou a cabeça e nada respondeu.
O curioso menino prosseguiu:
— Aquilo me faz cismar; dizem que é uma ilha em volta da qual o mar está sempre a ferver, e que ninguém lá pode chegar. Tenho perguntado a todo mundo, e ninguém me sabe contar o que ela é. Dizem que é uma ilha encantada, e que não há