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Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/23

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Era esta uma pequena cabana, singela e tosca, onde Regina sempre havia morado, situada aqui à beira-mar ao pé de um rochedo. Já era noite fechada, porém noite de luar, clara e bonançosa.

A brisa apenas farfalhava de leve nos matagais do mangue, e nos leques dos coqueiros, e o mar espreguiçando-se pelas praias enchia os desertos de seus solenes e monótonos bramidos.

Posto que simples, a casa de Regina era uma cabanazinha bonita e asseada, como devia ser o asilo de uma sereia, ou de uma ondina, mas tão pequena, que nela não podia caber mais ninguém senão os donos da casa.

Como não havia banquete, bailado nem folguedo de qualidade alguma, as pessoas que os acompanhavam se despediram cordialmente à porta da cabana, e se retiraram murmurando:

— Deus os guarde e os abençoe.