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Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/74

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ei ainda que vá até os confins dos mares.

A piroga de Regina, porém, resvalando ligeira como a asa da gaivota, que apenas roça pela superfície das águas, conservava-se sempre à mesma distância e não se deixava apanhar. Rodrigo redobrou de esforços, e no fim de algum tempo conseguiu avizinhar-se do barco de Regina a ponto de poder ser ouvido.

— Regina…! Regina! — bradava ele com toda a força de seus pulmões. — Espera-me…! Escuta-me…! — Seus clamores perdiam-se sem resposta entre o frêmito das vagas, como os gritos do náufrago por mares ermos, implorando em vão socorro.