Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/91

Wikisource, a biblioteca livre

— Deixa-te desses sinistros pensamentos, meu caro irmão; cuidemos antes em nossa vida, nos interesses de nosso futuro. Queres que conosco se extinga a valente e ilustre raça de nossos avoengos…? Tratemos de trabalhar para comprarmos um navio que nos tire destas áridas e mesquinhas praias, e nos transporte para regiões mais felizes e civilizadas, onde não nos faltarão riquezas, honras, prazeres e mulheres.

— Honras, riquezas, prazeres…! Hoje tudo isso para mim são vãs palavras, nada disso tem valor para minha alma, que sem Regina não pode compreender o que seja felicidade.

E Regina é a flor que nasceu no rochedo inacessível, a estrela, que luz nas profundezas