1 E' admiravel a arte com que o sempre practico Romano condensou, em seis palavras, todo um programma de economia domestica.
2 Damião de Froes Perim (anagramma de Frei João de S. Pedro), Theatro Heroino, abecedario historico e catalogo das mulheres illustres em armas, lettras, acções heroicas e artes litterarias, Lisboa, 1780.
3 Frei Luis dos Anjos, Jardim de Portugal, Coimbra, 1626.
4 Padre Manuel Tavares (servindo-se do nome de seu irmão Diogo Manuel Ayres de Azevedo), Portugal illustrado pelo sexo feminino, Noticia historica de muitas heroinas portuguesas que floresceram em virtudes, lettras e armas, Lisboa, 1735.
5 Antonio de Sousa de Macedo, Flores de España, Excellencias de Portugal, 1631 e 1737.
6 Retratos e Elogios dos Varões e Donas que illustraram a nação portugueza, 1806-1817. — Publicação promovida por Pedro José de Figueiredo (de cuja penna são as biographias na maior parte), em collaboração com Luis Duarte Villela da Silva, José da Cunha Taborda, e outros. — Cumpre-me citar ainda o Gynecæum Hispana Minerva sive de gentis nostra foeminis doctrina claris ad Bibliothecam Scriptorum, compilado por Nicolas Antonio e impresso no vol. II da Bibliotheca Hispana Nova (1672). Tambem são dignos de menção os capitulos que o consciencioso Desembargador Duarte Nunes de Leão dedicou ás mulheres lusitanas, na sua Descripçam de Portugal. No Cap. 88.o trata: Da honestidade e recolhimento das molheres portuguesas e de suas perfeições. No Cap. seguinte: Do valor e ensino das molheres portuguesas. No 90.o: Da habilidade das molheres portuguesas para as lettras e artes liberaes.
7 Ignoro, se estava destinado a retratar essas inspiradoras un trabalho do poeta Luis de Palmeirim sobre A Mulher Portuguesa, varias vezes annunciado, e, subvencionado pelo estado, se não me engano, mas que nunca sahiu á luz.
8 Plutarcho Portugues, Collecção de Retratos e Biographia dos principaes vultos historicos da civilisação portuguesa, Porto, 1882.
9 A Arte Portugueza (Lisboa 1895) teve de recolher, infelizmente, após seis clangorosos toques de rebate.
10 A lista dos auctores que se occuparam da Infanta é muito extensa. Citarei aqui apenas tres dos mais importantes, a que me refiro repetidas vezes neste estudo. O primeiro que emprehenden traçar o seu simile, ainda durante a sua vida, foi o historiador João de Barros num Panegyrico extensissimo, de 80 capitulos. Escripto quando D. João III a fez duquesa de Viseu, creio que em 1555, a obra sahiu ao cabo de um seculo, com as Noticias de Portugal de Severim de Faria (1655); novamente em 1675 (isto é intercalado na obra que consignarei em segundo logar), e ainda em 1740 e 1791. Com muito mais desenvolvimento tratou d'ella o historiador Frei Miguel Pacheco. O volume, amplamente
documentado que lhe dedicou em castelhano — Vida de la Serenissima Infanta D. Maria (Lisboa, 1675) — consta de 204 folhas. — Nos nossos dias, o Conde de Villa-Franca publicou uns apontamentos que chama extractos de um estudo inedito, mas que a meu vêr constituem apenas um primeiro esboço de um livro projectado. Nelle ha alguma novidade, mas tambem muitas inexactidões. E' a Nota H do volume sobre D. João e a Alliança Ingleza, Lisboa, 1884.
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